Segundo estudo trazido pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) houve um levantamento dos últimos mercados nacionais pelo globo, a agência informa que desde de janeiro de 2019 até março de 2020 foram registrados 48 novos mercados agrícolas em 21 países, uma grande conquista comercial para nosso território nacional.
A pesquisa em questão é referente ao trabalho desenvolvido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), responsável pelos avanços na amplitude de mercado para o agronegócio brasileiro.
Os dados coletados nas missões oficiais do governo federal apresentam grande aumento do agro brasileiro no meio internacional, prova disso é o aumento de venda de carne e frango, negócios com a Índia indicam aumentos de 7% a 8%.
Segundo o presidente da FPA, o deputado federal Alceu Moreira (MDB-RS) comenta os resultados obtidos na expansão do comércio agropecuário do Brasil neste período, tem a ver “com um plano organizado em que foi possível visitar grande parte das regiões do mundo em ação conjunta da FPA e do Ministério da Agricultura, na pessoa da ministra Tereza Cristina”.
O deputado ainda relata “nestas visitas foi possível ampliar fronteiras comerciais, fazer novas conquistas de comércio e se está colhendo frutos importantes para a fortalecimento do agronegócio nacional", como mostra a imagem abaixo:
É esperado uma exportação bovina de cerca de 25 mil toneladas com o mercado na Indonésia, assim como novas parcerias em Kwait que tende a reabrir a entrada da carne bovina brasileira nos EUA. Com a pesca nacional o esperado é uma incrementação de até 18% nas exportações ao Marrocos e Coréia do Sul, ainda na grande abertura de negócios, Singapura se mostra como o novo sócio para estabelecimentos brasileiros de carne de aves e suína.
A China, que consome atualmente metade de todo melão produzido no mundo, fechou recentemente o primeiro acordo de exportação de frutas brasileiras, com a entrada deste produto no país asiático. A abertura de mercado com os chineses incluiu também exportações de farelo de algodão, miúdos suínos e carne bovina termoprocessada. O país asiático também habilitou 38 plantas frigoríficas, sendo 22 de carne bovina, seis de suínos, nove de aves e uma de asinino, além da redução de 30% para 15% de uma importante tarifa para o suco de laranja brasileiro naquele país.
MERCOSUL
Brasil e Argentina assinaram um cronograma para a eliminação de todas as barreiras técnicas, sanitárias e fitossanitárias até o final de 2020. Nesse período, há a expectativa de que não haja mais obstáculos ao comércio de produtos do agronegócio entre os dois países. Cabe citar que no comércio com o país vizinho, foram abertos mercados para carne de rã, lácteos para alimentação animal, lanolina, termoprocessados de aves, aparas de pele bovina para produção de gelatina, embriões bovinos, sémen suíno e carne suína curada. E com o Peru, foi estabelecida abertura de mercado para farinha de subprodutos de aves.
A exportação de bovinos vivos também foi expandida, com abertura para Malásia, Cazaquistão, Equador e Zâmbia (que agora também passa a receber material genético bovino brasileiro).
No continente africano, é possível notar a abertura de um potencial de negócio da ordem de US$ 8 bilhões, com a abertura do mercado lácteo com o Egito. Os egípcios ainda passaram a receber mercadorias brasileiras de miúdos de bovinos, caprinos e ovinos vivos. Outro país africano, Marrocos passou a receber material genético avícola brasileiro, assim como os Emirados Árabes Unidos, que também têm fortalecido o comércio agropecuário com o Brasil.