É esperado entendimento com o mercado russo e a realização da Copa do Mundo deverá influenciar positivamente a demanda por carne suína brasileira
Os resultados para a suinocultura em 2017 foram positivos, mesmo após os abalos sofridos com as notícias da Operação Carne Fraca. Na média anual, os preços recebidos pelos produtores em São Paulo ficaram 8,6% maiores, em valores nominais, na comparação com o ano anterior.
Junto a isso, o custo de produção, grande vilão em 2016, deu trégua, com o preço do milho, principal insumo utilizado na alimentação, menor em 2017.
Com isso, o poder de compra melhorou. Na média do ano, o produtor adquiriu 3,06 quilos a mais de milho com um quilo de suíno, na comparação com o ano anterior. No atacado, o movimento de alta foi semelhante. A carcaça ficou cotada, em média, em R$6,19/kg, uma alta de 8,2% em relação a 2016.
Esse cenário positivo refletiu na produção. Até o terceiro semestre de 2017 (janeiro a setembro), houve incremento de 2,0% nos abates, frente a igual período de 2016, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Para 2018, a retomada do crescimento da economia brasileira é favorável para o consumo interno. No mercado externo, a expectativa também é positiva. É esperado entendimento com o mercado russo e a realização da Copa do Mundo deverá influenciar positivamente a demanda por carne suína brasileira.
Fonte: Canal Rural