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Notícia
Publicado em 10/11/2017

Boi Gordo

Aos poucos o mercado do boi gordo começa a demonstrar maior firmeza. A injeção de capital através do pagamento dos salários, associada aos feriados na primeira quinzena do mês, está dando suporte para cotações firmes, sobretudo nas praças pecuárias de São Paulo.

No estado, as programações de abate atendem entre três a quatro dias e deixam pouco espaço para que os frigoríficos testem o mercado com ofertas de compra a preços menores.

Em São Paulo, a arroba do boi gordo subiu em todas as regiões e está cotada em R$ 138, à vista, livre do Fundo de Assistência do Trabalhador Rural (Funrural), alta de R$ 1 por arroba frente ao fechamento do dia anterior.

No mercado atacadista de carne bovina com osso, a cotação também subiu. O boi casado de bovinos castrados está cotado em R$ 9,43 o quilo, alta de 2,2% na comparação semanal. Essa valorização da carne no mercado atacadista reflete alguma melhoria nas vendas, advinda do período de início de mês.

Para os próximos dias, o feriado da próxima semana pode ajudar no escoamento da carne e, por outro lado, atrapalhar a compra de boiadas, o que pode dar sustentação para às cotações do boi gordo.

Soja

O relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) definiu o comportamento do mercado de soja nesta quinta-feira, dia 9. Antes da divulgação dos números, o contrato de janeiro havia superado os US$ 10 por bushel na Bolsa de Chicago (CBOT), no entanto os vencimentos futuros fecharam em queda.

A bolsa vinha de três sessões de alta e operou, até o relatório, no território positivo, apostando em um corte na previsão do USDA para a produção dos Estados Unidos. O corte se confirmou, mas ficou abaixo do esperado pelo mercado. Isso também aconteceu com os estoques americanos. Já os estoques mundiais foram elevados, enquanto o mercado apostava em queda. 

A produção foi reduzida de 120,6 milhões de toneladas para 120,43 milhões de toneladas. No ano anterior, a produção ficou em 116,9 milhões de toneladas. O mercado apostava em número de 119,86 milhões de toneladas. 

Os estoques finais na safra 2017/2018 foram projetados em 11,57 milhões de toneladas. O mercado trabalhava com um número de 11,43 milhões de toneladas. Em outubro, a estimativa era de 11,7 milhões de toneladas. 

O relatório projetou safra mundial de soja em 2017/2018 de 348,89 milhões de toneladas. No relatório anterior, o número era de 347,88 milhões. Os estoques finais foram elevados de 96,05 milhões de toneladas para 97,9 milhões. O mercado apostava em estoque de 95,5 milhões de toneladas. 

Para o Brasil, a previsão do órgão americano é de uma produção de 108 milhões de toneladas, repetindo o relatório anterior.

A previsão para a Argentina permaneceu em 57 milhões de toneladas. Pelo lado da demanda, o destaque ficou para a elevação na estimativa de importações chinesas, que passaram de 95 milhões para 97 milhões de toneladas. 

Depois da divulgação houve perda superior a 1% em Chicago, fazendo com que os produtores rurais do Brasil saíssem do mercado. Os preços oscilaram entre estáveis e mais baixos, pressionados por Chicago e pela pequena baixa do dólar. 

Milho

O milho em Chicago fechou com preços acentuadamente mais baixos. O mercado repercutiu o relatório baixista de oferta e demanda de novembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.

A entidade previu que safra 2017/2018 americana deve atingir 370,2 milhões de toneladas de milho. O número é acima dos 362,7 milhões de toneladas estimados no mês passado, enquanto o mercado projetava uma produção de 363,7 milhões de toneladas

A produtividade média também foi elevada de 215,6 sacas por hectare para 220,2 sacas por hectare. O mercado esperava uma produtividade de 216,3 sacas por hectare.

No Brasil, o mercado registrou preços de estáveis a mais baixos. Houve maior 

acomodação notada em São Paulo, com declínio nos valores.

Dólar e Ibovespa

Depois de operar na volatilidade, o dólar encerrou a quinta-feira com leve queda ante o real à espera de definições em torno da reforma da Previdência. A moeda também acompanhou o cenário externo, onde perdeu força ante as principais moedas emergentes com a indefinição também da reforma tributária nos Estados Unidos. 

Diante desse cenário, o dólar comercial recuou 0,09%, cotado a R$ 3,261 

para venda. 

O Ibovespa encerrou com queda de 1,93%, aos 72.930 pontos. O volume negociado foi de R$ 9,125 bilhões.

Café

A Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) para o café arábica encerrou as operações da quinta-feira com preços mais altos. Em mais uma sessão volátil, NY terminou com ganhos diante da baixa do dólar contra o real e outras moedas.

Além disso, preocupações com as altas temperaturas em regiões produtoras do Brasil, podendo trazer perdas para a safra de 2018, ficaram no foco. Também em diversas áreas as chuvas ainda não se regularizaram, o que pode afetar a produção futura e dá sustentação ao mercado. Entretanto, a entrada de oferta de cafés de outras origens nesse final de ano, como América Central e Vietnã, limita ganhos.

 

Previsão do tempo

A madrugada desta sexta-feira, dia 10, é marcada por nuvens carregadas de chuva e acompanhadas por várias descargas elétricas desde o Amazonas até Minas Gerais. Além disso, chove em forma de pancadas rápidas no oeste e em pontos do norte do Rio Grande do Sul. 

A chuva forte desta quinta-feira no Rio Grande do Sul causou queda de granizo em Porto Alegre, capital do estado. As pedras de gelo caíram no início da noite e foram acompanhadas por rajadas de vento. Segundo a Defesa Civil, 35 mil pessoas ficaram sem energia elétrica nessa região, devido à queda de árvores causada por esses fortes ventos.

Sul

Nesta sexta-feira o tempo começa a mudar no Sul. Os ventos associados a um sistema de alta pressão atmosférica dificultam a formação das nuvens carregadas no Rio Grande do Sul e grande parte do estado tem tempo firme. Apenas no norte gaúcho é que ainda tem um pouco de nebulosidade e condição para chuva fraca e sem transtornos. 

Em Santa Catarina e no Paraná o tempo segue instável, com previsão de chuva a qualquer hora do dia. No Rio Grande do Sul as temperaturas diminuem mesmo com a presença do sol. Nas demais áreas a sensação é de tempo abafado.

Sudeste

Uma frente fria se aproxima do estado de São Paulo. Tem previsão de chuva a qualquer hora do dia, mas com risco para temporais entre a tarde e a noite, principalmente na divisa com o Paraná, entre o litoral sul e a baixada santista. 

As pancadas mais fortes podem atingir também a região metropolitana de São Paulo e o Vale do Paraíba. Nesses locais aliás, tem até riscos para queda de granizo. 

Nas demais áreas do Sudeste as pancadas de chuva ocorrem de maneira mais isolada, principalmente na parte da tarde e com menor potencial para temporais. A sensação ainda é de tempo abafado em boa parte da região Sudeste. 

Centro-Oeste

Áreas de instabilidade atuam pelo Centro-Oeste do Brasil nesta sexta-feira. O sol aparece entre as nuvens ao longo do dia em toda a região e ajuda a deixar a sensação de tempo abafado. Por causa dessas instabilidades, as nuvens carregadas se formam e tem previsão para pancadas alternadas por períodos de tempo firme em todos os estados. 

A chuva não é generalizada, mas pode ser acompanhada por trovoadas e não se descarta condição para eventual queda de granizo, principalmente em Mato Grosso do Sul e em Mato Grosso. Atenção também para os acumulados de chuva mais elevados na metade norte de Goiás. 

Nordeste

Grande parte do Nordeste do Brasil segue com tempo instável nesta sexta-feira. As nuvens carregadas se formam, principalmente, no centro-oeste e sul da Bahia, metade sul do Piauí e do Maranhão. A chuva ocorre em forma de pancadas isoladas a qualquer momento, ainda com baixos acumulados na maior parte das áreas. O sol ainda aparece entre uma chuva e outra e a sensação é de tempo abafado. O tempo fica firme na faixa que vai desde o norte maranhense até o norte baiano, com exceção das áreas litorâneas entre Sergipe o leste do Rio Grande do Norte.

Norte

A sexta-feira segue com tempo instável no Norte do Brasil. As nuvens carregadas se formam ao longo do dia e a chuva acontece de forma abrangente por todos os estados. Mesmo com previsão de chuva, o sol aparece entre uma pancada e outra, o que ajuda a deixar a sensação de tempo bastante abafado na região. 

Os maiores acumulados são esperados para Rondônia, Acre e na metade oeste do Amazonas. No Tocantins a chuva acontece, principalmente na metade sul do estado, mas com baixos acumulados.

Fonte : Canal Rural

 

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