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Cotações Soja, Dólar, Previsão do Tempo, Milho e outras
Notícia
Publicado em 26/10/2017

Boi

A quarta-feira, dia 25, para o boi gordo foi de preços acomodados. Os frigoríficos ainda estão confortáveis em suas escalas de abate, com isso os testes em relação às cotações se tornam recorrentes. A Scot Consultoria indicou que no fechamento foram registradas oito altas e sete quedas na cotação da arroba do boi gordo.

Em Mato Grosso do Sul, a pressão baixista provocada pela interrupção dos abates parece estar se dissipando, apesar de haver ofertas de compra abaixo da referência, mas desta vez, não generalizada.

O mercado atacadista também apresentou preços estáveis ao longo do dia. O viés ainda é de baixa, uma vez que os frigoríficos seguem com as câmaras frias abarrotadas. A reposição permanece lenta, situação que pode mudar durante a primeira quinzena do mês, considerando o recebimento dos salários como estímulo à demanda. 

Em um mês, o valor da arroba na praça de Araçatuba (SP) já registrou queda de R$ 4. O preço saiu de 141,50 no dia 25 de setembro e fechou esta quarta-feira cotado a R$ 137,50. Em Goiânia (GO) os preços tiveram uma baixa de R$ 6 no mesmo período. Em Belo Horizonte (MG), o valor saiu de R$ 138 para R$ 132.

 

Dólar e Ibovespa

O dólar comercial fechou a negociação estável, cotado a R$ 3,245 para compra e a R$ 3,247 para venda. Durante o dia, a moeda norte-americana chegou a atingir o patamar máximo de R$ 3,261.

Essa alta durante o dia foi influenciado pelas expectativas em relação à votação do processo contra o presidente Michel Temer na Câmara dos Deputados, que foca agora a agenda econômica do país. 

Além disso, fica mais claro as chances do Federal Reserve (FED), que é o banco central americano, retomar o movimento de alta nos juros nos Estados Unidos já na próxima reunião de dezembro. Apesar de não ser novidade, isso acaba renovando a perspectiva de mudança no patamar da moeda norte-americana no cenário global.

"Notícias envolvendo a sucessão da Janet Yellen na presidência do FED e o sinal mais positivo em relação ao pacote fiscal do presidente Donald Trump não só reforçam a aposta de alta nos juros como abrem espaço para um movimento mais agressivo", observou o analista da Safras & Mercado Gil Barabach.

Uma possível alta nos juros dos Estados Unidos poderia gerar um movimento de saída de dólares de investidores do Brasil para o país americano, o que geraria um movimento de subida para o dólar aqui. 

Enquanto isso, a taxa básica de juros, a Selic, caiu novamente. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central cortou a taxa de 0,75 ponto percentual, passando de 8,25% para 7,5%. Este foi o nono corte consecutivo, o que levou a taxa ao menor patamar desde abril de 2013. Essa decisão marca um ritmo menor nos cortes, já que nas reuniões anteriores a entidade havia reduzido os números em 1 ponto percentual.

O Ibovespa encerrou com alta de 0,42%, aos 76.671 pontos. O volume negociado foi de R$ 8,667 bilhões.

 

Soja

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam em leve alta nas primeiras posições e mais baixos nos contratos mais distantes. Após as perdas da terça-feira, 24, um movimento de cobertura de posições vendidas, orientado por fatores técnicos, garantiu a recuperação.

Os ganhos, no entanto, foram limitados pela perspectiva de uma ampla oferta mundial da oleaginosa. Nos Estados Unidos, a colheita avança sem maiores problemas e a expectativa de uma safra recorde vai se consolidando. No Brasil, as esperadas chuvas se confirmaram e devem viabilizar a aceleração dos trabalhos de semeadura.

Já o mercado brasileiro de soja teve uma quarta-feira, de boa movimentação. O dólar segue em patamares elevados e Chicago registrou ganhos na maior parte da sessão. Com isso, produtores retornaram ao mercado. 

A movimentação de hoje envolveu cerca de 200 mil toneladas. Em Minas Gerais, 50 mil toneladas trocaram de mãos. Em Goiás, os negócios envolveram cerca de 40 mil toneladas. No Matopiba, outras 80 mil toneladas foram comercializadas. Entre 20 mil e 25 mil toneladas foram operacionalizadas no Rio Grande do Sul.

 

Milho

O milho registrou preços mais baixos em Chicago nesta quarta. O mercado foi pressionado pelo cenário fundamental de ampla oferta global do grão.

As condições de clima favorável à colheita nos Estados Unidos trazem um quadro adicional de pressão às cotações, em meio ao ingresso de grandes volumes de cereal no país.

Os modelos climáticos envolvendo a América do Sul seguem altamente relevantes para a formação de tendência de médio prazo. Da mesma maneira que o relatório de oferta e demanda, a ser divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) na primeira quinzena de novembro, também ocupa um papel de destaque na formação de tendência.

No Brasil, o perfil dos negócios no mercado de milho não apresentou grandes alterações nesta quarta-feira. Os volumes negociados são bastante pontuais, apenas para preencher uma ou outra necessidade mais urgente. Os produtores ainda carregam a predileção em negociar soja neste momento.

 

Café

A Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) para o café arábica encerrou as operações da quarta-feira com preços mais altos. O mercado teve uma sessão de recuperação técnica, de cobertura de posições vendidas, depois de três dias seguidos de perdas.

Já o mercado brasileiro de café teve um dia de preços estáveis. O comportamento da Bolsa de Nova York não estimulou mudanças nas cotações, e o ritmo de negócios foi moroso, restrito à necessidade dos vendedores de caixa.

 

Previsão do tempo

A madrugada desta quinta-feira, dia 26, é marcada por muitas áreas de instabilidade nas regiões Sul e Sudeste do país. Nas últimas horas, os volumes de chuva se concentraram principalmente na metade norte paranaense e sul paulista. 

Foram registradas rajadas de vento, muitas descargas elétricas e devido à chuva de longa duração, podem ter ocorrido transtornos. As temperaturas nessa região seguem elevadas, devido à presença de ventos que sopram do quadrante norte e trazem um ar mais quente, provocando a sensação de tempo abafado. 

No extremo Sul o céu está mais aberto e as temperaturas são mais baixas, porém chove fraco em alguns pontos. 

Nas região central do Brasil e Nordeste, tempo segue firme, contando apenas com garoa em alguns pontos isolados no litoral leste. Já no Norte do país, uma linha de instabilidade provoca chuva sobre o Amazonas. 

Sul 

As instabilidades associadas aos ventos no alto da atmosfera mantêm as nuvens carregadas no Sul do Brasil. São esperadas pancadas de chuva em toda região, mas o risco para temporais é maior no oeste de Santa Catarina e do Paraná. 

Há potencial para rajadas de vento de moderada a forte intensidade e até eventual queda de granizo nestas áreas. Segue o risco para transtornos, devido ao solo encharcado. 

Nas outras áreas da região, a chuva que ocorrer vem com menor intensidade. Mesmo com a chuva, os ventos seguem soprando do quadrante norte, então a sensação é de tempo abafado durante a tarde.

Sudeste

A frente fria se afasta do Sudeste no decorrer da quinta-feira e o sol aparece um pouco mais na maior parte da região. As temperaturas sobem com relação aos dias anteriores, principalmente em Minas Gerais e no interior paulista. Até o fim da tarde as nuvens carregadas se formam em São Paulo e no sul de Minas Gerais e são esperadas pancadas de chuva, típicas de verão, que ocorrem isoladas e de curta duração. Mesmo assim, podem ser acompanhadas por rajadas de vento de até moderada intensidade. Os maiores volumes de chuva ocorrem na faixa leste do estado de São Paulo, entre o litoral e a região metropolitana, mas o potencial para transtornos com relação ao volume de chuva é baixo. 

Centro-Oeste

Áreas de instabilidade associadas aos ventos no alto da atmosfera ajudam a formar nuvens carregadas entre o Paraguai e o Mato Grosso do Sul. Nestas áreas a chuva ocorre a qualquer momento, com potencial para elevados volumes, trovoadas e queda de granizo. Nas demais áreas do Centro-Oeste, o tempo segue instável, por causa da umidade e das temperaturas elevadas. No decorrer do dia, as pancadas de chuva ocorrem de forma isolada e com baixos volumes acumulados. Na parte da tarde a sensação é de calor e tempo abafado em grande parte da região, com exceção das áreas de fronteira com o Paraguai. 

Nordeste

No decorrer do dia as pancadas isoladas ocorrem apenas no Maranhão e nas áreas litorâneas entre o recôncavo baiano e as praias da Paraíba. Mesmo com o tempo instável e um pouco mais de nebulosidade, vai fazer calor em todos os estados do Nordeste. As temperaturas ficam elevadas na parte da tarde, mas como a nebulosidade aumenta um pouco, os índices de umidade relativa do ar não atingem valores tão críticos durante a tarde. 

Norte

Nesta quinta-feira as instabilidades associadas ao calor e a umidade alta favorecem a formação de nuvens carregadas no Norte do Brasil. As pancadas ocorrem a qualquer momento em grande parte da região, com exceção do leste do Tocantins. Os maiores acumulados ocorrem no Acre e no Amazonas. Na parte da tarde a sensação é de tempo abafado em todo Norte. 

Fonte: Canal Rural

 

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