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Comercialização da soja segue lenta no Brasil
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Publicado em 11/10/2017

Mercado aguarda a divulgação do relatório do USDA na próxima quinta sobre a situação das lavoura

O mercado brasileiro de soja teve um dia lento, sem negócios relevantes e com preços praticamente inalterados. Chicago e dólar tiveram um dia de muita volatilidade, prejudicando a comercialização. Os agentes aguardam o relatório do USDA. 

Na maior parte do dia, o mercado encontrou sustentação na boa alta do petróleo e na queda do dólar frente a outras moedas. A venda de 131 mil toneladas de soja americana para a China por parte dos exportadores privados também sustentou o mercado até quase o final da sessão. 

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) deverá elevar a sua estimativa para a safra 2017/18 americana de soja e cortar a previsão para os estoques. O relatório de outubro será divulgado na quinta, 12, às 13h. 

Analistas e traders consultados pelas agências internacionais indicam previsão de safra de 4,439 bilhões de bushels, ou 120,8 milhões de toneladas. Em setembro, a indicação do USDA foi de 4,431 bilhões de bushels, ou 120,6 milhões de toneladas. Em 2016/17, os americanos colheram 4,296 bilhões de bushels ou 116,9 milhões de toneladas.

O mercado projeta estoques 2017,6/18 de 453 milhões de bushels. Em setembro, o USDA indicou estoques em 475 milhões de bushels. 

Para os estoques mundiais, a previsão para 2016/17 deve ser de 95,2 milhões de toneladas, contra 96 milhões em setembro. Para 2017/18, o número deverá ser rebaixado para 97,5 milhões de toneladas, contra 95,2 no mês passado.

Fonte: Canal Rural

 

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