Entre os itens básicos, foram destaque as vendas de soja em grão, com alta de 178,8% na comparação com o mesmo período do ano passado, e milho, com incremento de 95,7%
A balança comercial brasileira teve um superávit de US$ 5,178 bilhões em setembro. Este foi o melhor resultado para o mês desde o início da série histórica do governo, em 1989. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, dia 2, pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).
O principal motivo para o bom desempenho da balança neste ano foi o crescimento dos preços das commodities e o aumento das quantidades exportadas de alguns produtos, como a soja.
No mês de setembro, as exportações brasileiras ficaram em US$ 18,666 bilhões, superando os US$ 13,488 bilhões em importações. As exportações cresceram 24% em relação à setembro de 2016, segundo o critério da média diária, que leva em conta o valor negociado por dia útil. Ante agosto deste ano, houve queda de 10,2% sob o mesmo critério.
As importações, por sua vez, aumentaram 18,1% na comparação com setembro do ano passado e subiram 11,8% em relação a agosto deste ano.
No acumulado do ano, a balança acumula superávit de US$ 53,283 bilhões. O valor também é o maior da história. O governo estima que a balança comercial terminará o ano superavitária em mais de US$ 60 bilhões. Caso se confirme, este será o maior resultado anual da série histórica, superando o saldo positivo recorde de US$ 47,5 bilhões verificado em 2016.
Destaques
Em setembro cresceram as exportações de itens básicos (36,7%), manufaturados (18%) e semimanufaturados (11,1%). Entre os básicos, foram destaque as vendas de soja em grão (alta de 178,8% na comparação com setembro de 2016) e milho em grão (95,7%).
Nos manufaturados, produtos como torneiras e válvulas (437,1%), máquinas para terraplanagem (86,1%) e tratores (72,2%) encabeçaram a alta das exportações. Entre os semimanufaturados, cresceu a exportação de itens como catodos de cobre (779,3%).
Nas importações, cresceu a compra de bens de capital (34,5%), combustíveis e lubrificantes (26,4%), bens de consumo (15,9%) e bens intermediários (15,1%).
fonte: Canal Rural