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04/10/2017 11:24 em Notícia

Boi Gordo

O mercado físico do boi gordo ficou com preços estáveis nesta terça-feira, dia 3. Segundo a consultoria Safras & Mercado, os frigoríficos têm adotado uma postura comedida no decorrer da semana. Há pouca oferta, porém a demanda em ritmo lento não gera maior intensificação de compras por parte das indústrias. Diante disso há um certo equilíbrio nas cotações.

A expectativa é que com a entrada de salários da população neste início do mês e o feriado prolongado na próxima semana, o consumo aumente, conferindo sustentação ao mercado nesse período.

No mercado atacadista os preços também permaneceram estáveis. A reposição entre atacado e varejo permanece lenta, mas com expectativa de volumes de negócios mais significativos nos próximos dias.

 

Dólar e Ibovespa

O dólar comercial teve mais uma queda na terça-feira, após o anúncio de uma nova emissão de títulos de dívida no mercado externo por parte do Tesouro Nacional, que levou a um forte fluxo de entrada da moeda norte-americana no Brasil.

No cenário externo o dia foi ameno e abriu espaço para o movimento do dólar que terminou negociado a R$ 3,148, com queda de 0,22%.

O Ibovespa encerrou com expressiva alta de 3,23%, aos 76.762 pontos. O volume negociado foi de R$ 10,748 bilhões.

 

Soja

A soja na Bolsa de Chicago (CBOT) fechou em queda. Em um dia volátil, o mercado sentiu o impacto da perspectiva de uma ampla oferta mundial do produto, com a colheita avançando nos Estados Unidos e o plantio tendo início no Brasil.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicou que até o dia 1° de outubro, a área colhida estava em 22%. Em igual período do ano passado, a colheita era de 24%. A média é de 26%. Na semana anterior, o número estava em 10%.

Junto a isto, a moeda norte-americana recuou pela quarta sessão consecutiva, ajudando a diminuir a atratividade dos preços e travando as negociações.

O cenário pouco propositivo aos negócios no mercado brasileiro de soja se estendeu nesta terça-feira. Os preços oscilaram entre estáveis e mais baixos e praticamente não houve  negócios nas principais praças do país. Junto a isto, a moeda norte-americana recuou pela quarta sessão consecutiva, ajudando a diminuir a atratividade dos preços e travando as vendas.

 

Previsão do tempo

Esta quarta-feira, dia 4, segue com tempo firme em toda a região Sul. A sensação é de frio, devido à atuação de uma região de alta pressão que mantém o céu aberto, não conseguindo segurar o calor da superfície.

Uma frente fria se afasta para o oceano e associada a ela, há nebulosidade atravessando o país, do litoral do Sudeste até o oeste da Amazônia. Na faixa onde a nebulosidade é mais intensa, as temperaturas se mantém elevadas, pois o tempo encoberto funcionou como um cobertor, impedindo a queda de temperatura.

Sul

A área de alta pressão atmosférica formada no norte da Argentina se desloca para o oceano e, com isso, mantém o tempo estável em toda região Sul do país. As temperaturas do amanhecer ficam um pouco mais elevadas com relação ao dia anterior. Mesmo assim a sensação é de frio nas primeiras horas do dia nas áreas serranas e no planalto paranaense e catarinense.

No decorrer da tarde as temperaturas sobem gradativamente em toda região. Por causa da amplitude térmica a umidade relativa do ar fica abaixo do ideal nas horas mais quentes do dia, principalmente no Rio Grande do Sul e no Paraná.

Sudeste

A chuva continua em parte da região Sudeste. No litoral do Espírito Santo tem potencial para transtornos, com relação ao volume de chuva. No interior de Minas Gerais, a chuva que ocorrer vem em forma de pancadas isoladas, mas podem ser acompanhadas de trovoadas e rajadas de vento de moderada intensidade.

O tempo continua firme na divisa entre Minas Gerais e Bahia e o sol aparece também em São Paulo, Rio de Janeiro e metade sul do estado mineiro. As temperaturas seguem amenas na parte da tarde, mas um pouco mais elevadas que nos dias anteriores.

Centro-Oeste

As pancadas ficam ainda mais isoladas pelo Centro-Oeste. Ocorrem principalmente no centro-norte de Goiás e de Mato Grosso e podem ser acompanhadas por descargas elétricas, mas não tem potencial para elevados acumulados.

Nas demais áreas da região, o tempo segue firme e com poucas nuvens. Na parte da tarde a sensação de calor é maior no norte de Goiás e do Mato Grosso, nas outras regiões as temperaturas não devem atingir valores extremos durante a tarde.

Nordeste

Na costa leste do Nordeste ainda tem influência dos ventos úmidos do mar, que formam nuvens carregadas ao longo do dia e provocam rápidas pancadas de chuva, alternadas por períodos de tempo firme. Tem previsão de chuva isolada também no Maranhão e no norte do Piauí.

Em todo interior da região, o tempo segue bastante seco e com temperaturas elevadas, o que mantém baixa a umidade disponível no solo.

Norte

O calor e a umidade ajudam a formar as nuvens carregadas no Norte. Tem previsão para pancadas de chuva na maior parte da região, com volumes significativos no interior do Amazonas e no Acre. No Tocantins, a chuva é bastante isolada e rápida, ainda com baixos volumes acumulados. Tem potencial para chover até mesmo no leste do estado.

 

Milho

A Bolsa de Mercadorias de Chicago para o milho registrou preços mais baixos. Ainda que a colheita esteja em um ritmo mais lento nos Estados Unidos, o cereal foi pressionado pelo avanço da oferta nos país americano.

Segundo o USDA, até o dia 1° de outubro, a área colhida estava em 17%. Em igual período do ano passado o número era de 23%. A média para os últimos cinco anos é de 26%. Na semana passada, o número estava em 11%.

Agora os analistas americanos começam a apontar dados de produtividade mais próximos aos indicados pelo Departamento de Agricultura dos EUA, o que parece sugerir que a entidade estava certa. Há sinais novamente de problemas com armazéns e transporte com a entrada de mais uma grande safra país e isto poderá pressionar o mercado além do normal com o avanço da colheita. Já na América do Sul, o clima promete trazer muitas emoções.

No Brasil, a terça-feira foi de preços firmes, apesar da melhoria das condições de plantio com o retorno das chuvas às regiões produtoras.

Fonte: Canal Rural

 

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