Com um mix de produção máximo para o açúcar, contando com 48% da matéria-prima, a fabricação do adoçante é estimada em 1,32 milhão de toneladas, e do etanol em 875 milhões de litros. Já com um cenário de mix de produção máximo para o etanol, com 62% da cana destinada ao biocombustível, a fabricação de açúcar foi projetada em 1,04 milhão de toneladas, e do etanol poderá chegar a 1,055 bilhão de litros. Segundo a São Martinho, no ciclo anterior, foram produzidos 1,3 milhão de toneladas de açúcar, 913 milhões de litros de etanol, com mix de produção de 47% para o adoçante e 53% para o biocombustível.
A empresa também vê “queda relevante do ATR da cana em relação ao mesmo período da safra anterior, notadamente na região do Estado de São Paulo – onde há maior concentração da disponibilidade de cana da companhia, assim como grande parte da concentração de açúcar disponível na região centro-sul”. Desta forma, os açúcares totais recuperáveis devem atingir 142 quilos por tonelada de cana na safra 2022/23, recuo de 3,2%. Quanto aos investimentos para a nova temporada, a São Martinho projeta cerca de 2,6 bilhões de reais, aumento de 6,4% no período.
“Estimamos um aumento de aproximadamente 11,3% no capex de manutenção, somando cerca de 1,8 bilhão de reais, refletindo principalmente, os efeitos de variação de preços em insumos utilizados em nossas operações de plantio (renovação) e tratos culturais, assim como diesel no período”, disse.
O aporte relacionado à melhoria operacional deve chegar a 234 milhões de reais, montante 26,7% superior à safra passada. Na modernização e expansão para 2022/23, a companhia estima aproximadamente 570 milhões de reais, queda de 11,7%, que serão destinados principalmente para a planta de etanol de milho em Goiás, com 400 milhões de reais.
Fonte: Notícias Agrícolas