A semana - que é bastante importante para o mercado internacional de grãos - começou negativa para os preços da soja na Bolsa de Chicago. Perto de 8h10 (horário de Brasília), as cotações recuavam entre 13 e 13,75 pontos nos principais contratos, levando o maio a US$ 16,42, o julho a US$ 16,09 e o agosto a US$ 15,57 por bushel.
Ao lado dos fundamentos, onde o clima nos Estados Unidos é a chave mais importante - com sinais ainda preocupantes para regiões determinantes de produção -, o mercado ainda é pressionado pelo sentimento de aversão ao risco que ronda os principais ativos mundo a fora.
"A guerra na Ucrânia, o Covid na China e a força do dólar renovam as pressões sobre bolsas, moedas e commodities. O IDX (dólar index) está nas máximas desde 2002 e as taxas de 10 anos nos EUA estão perto das máximas de 2018", explica Eduardo Vanin, analista de mercado da Agrinvest Commodities.
Nesta segunda, o mercado ainda espera pelo novo boletim semanal de acompanhamento de safras pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), às 17h (Brasília), e o de embarque semanal de grãos. Mas mais do que isso, se prepara para o novo reporte mensal de oferta e demanda que o departamento traz neste dia 12, com as primeiras projeções para a safra 2022/23, o que intensifica muito as especulações entre os grãos.
Fonte: Notícias Agrícolas