Pesquisadores do Cepea indicam que, enquanto os embarques de carne suína brasileira seguem aquecidos neste início de Janeiro, o consumo doméstico da proteína está bem retraído. Dessa forma, algumas regiões produtoras acompanhadas pelo Cepea e que são tradicionalmente mais exportadoras - e, portanto, menos dependentes do comércio local - conseguem sustentar e, até mesmo, elevar os valores da carne e, consequentemente, do animal vivo.
Já nas praças que tipicamente negociam apenas internamente, observa-se certa pressão sobre os valores do cortes, das carcaças e do suíno vivo. De acordo com dados parciais da Sedex, nos primeiros cinco dias úteis de Janeiro, foram exportadas, em média, 4,3 mil toneladas por dia de carne suína 'in natura', sendo este o ritmo mais intenso em 8 meses.
Fonte: Cepea.