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Tensão entre EUA e China beneficia grãos
Notícia
Publicado em 27/07/2020

Pequim ordenou nesta última sexta-feira, 24, o fechamento do consulado dos Estados Unidos Chengdu, no sudoeste da China. A decisão é uma retaliação após Washigton pedir, também na última semana, o encerramento da missão diplomática do país asiático no Texas.

O chanceler chinês, Wang Yi, Culpou os Estados Unidos pelas tensões nas relações sino-americanas. Pequim alega que a medida é uma "resposta legítima e necessária para o comportamento irracional dos Estados Unidos".

E todo esse nervosismo entre os dois países afetou a confiança de investidores internacionais. As bolsas asiáticas fecharam em baixa, como a de Shangai, que apresentou queda de 3,86% na sexta-feira, 24.

O professor de economia da Universidade de São Paulo (USP) Celso Grisi acredita que podemos tirar grande vantagem da tensão ente os países. "Naturalmente, as compras chinesas busca uma outra alternativa (aos EUA) na medida que essas tensões se agravam, e a alternativa é o Brasil, com sua produção agropecuária", explana.

Entretanto, segundo ele, o Brasil precisa se manter equidistante dessas potências econômicas para conseguir manter uma relação de diplomacia econômica pragmática.

De acordo com Grisi, os produtos que mais se beneficiarão serão os grãos, especialmente milho e soja, e as carnes, com destaque para frangos e suínos.

Fonte: Canal Rural.

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