As responsabilidades do agricultor são muitas, o cuidado com o plantio é uma delas, uma essencial para produção de todo o meio, nesses últimos meses, entre março e abril houve a pré-colheita do café, momento de extremo cuidado sobre a previsão do tempo.
É esperado para as estações de Outono e inverno um clima úmido e frio, enquanto abril teve grandes altas de chuva por toda região cafeeira do país, mas haverá mudanças no tempo com esse mês que se segue e o seguinte (junho), é esperado uma grande seca em todas as regiões, com exceção do sul do pais, as mata de Minas e no Espírito Santo, havendo expectativa de muita chuva nessas regiões, segundo o meteorologista da Rural Clima Marco Antônio dos Santos.
Com tanta variedade climática o produtor deve se precaver de um inimigo comum, a "mancha da phoma", fungo comum na colheita do café, os sintomas dessa doença são lesões profundas e escuras, que podem envolver todo diâmetro do ramo e causar seca da extremidade ou do ponteiro. Nas folhas, ocorrem manchas escuras necróticas de tamanho variado halo concêntrico. As lesões nos bordos das folhas podem provocar curvatura. A tal ameaça deve ser imposta grande cautela, pois a safra seguinte depende do desenvolvimento de ramos e da florada.
Mas a mancha da phoma não é o único problema do profissional rural nesse período de colheita, a "ferrugem tardia" e a "cercospora" (não afeta somente as folhas como também o próprio fruto ao deixar o grão vulnerável), costuma cair e dobrar o prejuízo, pois a colheita do chão é mais cara sem contar a perda de qualidade da saca colhida do chão.
No caso da mancha da phoma é necessário uma conduta de cautela do produtor nesse período de março para abril, sua pré-colheita,evitando grandes prejuízos mais para frente, devendo haver monitoramento da lavoura a partir de um acompanhamento técnico, onde haverá orientação sobre o melhor fungicida para combater múltiplas doenças do campo, aumentando as chances de uma safra saudável.
Fontes: Canal Rural.