Nesta terça -feira houve baixa movimentação do mercado interno, com variação apenas na praça de cascavel/PR de 1,35% por R$37,50, com a queda houveram movimentações negativas em determinadas regiões como Panambi/RS, Sorriso/MT e Não-Me-Toque/RS, com seus respectivos valores 2,37% com preço de R$ 42,00, 6,67% com preço de R$28,00 e 2,41% por R$ 40,50.
Segundo o repórter da Radar Investimentos o milho ainda prossegue com sustentação "Apesar disto, os players não estão tão ativos nos negócios. Há determinada cautela”.
As incertezas quanto à produção da segunda safra de milho no Brasil segue no radar. O Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária) divulgou relatório apontando que o potencial produtivo do milho caiu 1,03 sacas por hectare ante a última projeção realizada entre janeiro e fevereiro, ficando em 104,98 sacas por hectare, 5,15% menor do que a da safra 2018/19, devido à falta de chuva na região centro-sul, sudeste e oeste do Mato Grosso.
E mesmo com a variação em Cascavel/PR e projeção existe perdas consolidadas de no mínimo 30% de expectativa inicial de produtividade média entre 120 e 130 sacas por hectare, ainda sim é possível piorar caso a estiagem siga persistindo na região.
O agro-meteorologista Marco Antonio dos Santos, da Rural Clima à Agência Reuters relata: "O risco para ocorrências de perdas no milho safrinha se elevou muito, visto que regiões de São Paulo, Goiás e Minas Gerais não deverão receber volumes de chuvas suficientes para permitir um bom desenvolvimento e, sobretudo, uma boa polinização e início de enchimento de grãos".
Já os preços futuros do milho na Bolsa Brasileira(B3), nesta terça,4, movimentações em campo misto. As principais cotações operavam com flutuações entre 0,43% negativo e 1,83% positivo por volta das 16h21 (horário de Brasília).
A Agrifatto consultoria comenta a tendencia observada para o milho, que acabou por ser confirmada, com queda no embarque do cereal de até 93,78% em sua receita, quanto ao volume comparativo (abril/20 e abril/19) fora de 98,08%, “A oferta reduzida de milho no mercado interno, fez com que as negociações priorizassem o abastecimento no país, e com isso os preços de negócios ficaram sustentados”, comenta a consultoria.
Fontes: Notícias Agrícolas