Poucos negócios foram realizados, com exceção do Paraná e do Rio Grande do Sul, onde 100 mil toneladas trocaram de mãos em cada estado
Os preços da soja oscilaram entre estáveis e mais altos nesta segunda no Brasil, acompanhando a leve valorização de Chicago e do dólar. Poucos negócios foram realizados, com exceção do Paraná e do Rio Grande do Sul, onde 100 mil toneladas trocaram de mãos em cada estado.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos se manteve em R$ 86,50. Na região das Missões, a cotação permaneceu em R$ 85,50. No porto de Rio Grande, o preço seguiu em R$ 91,00.
Em Cascavel, no Paraná, o preço subiu de R$ 84,00 para R$ 85,00 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca seguiu em R$ 90,50.
Em Rondonópolis (MT), a saca ficou em R$ 81,00. Em Dourados (MS), a cotação estabilizou em R$ 81,00. Em Rio Verde (GO), a saca ficou permaneceu em R$ 81,00.
Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços em baixa. Em dia volátil, o mercado foi pressionado por fatores técnicos, com fundos e especuladores cobrindo posições vendidas.
Na maior parte do dia, os preços tentaram se manter no território positivo, por preocupações com o clima nos Estados Unidos e pela boa demanda pela soja americana. Este cenário conseguiu limitar as perdas.
As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 1.296.352 toneladas na semana encerrada no dia 17 de outubro, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O mercado esperava o número em 1,15 milhão de toneladas.
Na semana anterior, as inspeções haviam atingido 955.150 toneladas. No ano passado, em igual período, o total fora de 1.217.883 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1 de setembro, as inspeções estão em 6.458.308 toneladas, contra 6.022.508 toneladas no acumulado do ano-safra anterior.
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com baixa de 0,75 centavo ou 0,08% em relação ao fechamento anterior, a US$ 9,33 1/4 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 9,46 3/4 por bushel, com perda de 0,75 centavo ou de 0,07%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 0,80 ou 0,25% a US$ 307,70 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 30,48 centavos de dólar, alta de 0,12 centavo ou 0,39% na comparação com o fechamento anterior.
Fonte: Canal Rural