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Mercado de milho: saiba o que pode mexer com as cotações na semana
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Publicado em 30/09/2019

USDA divulga relatório de estoques do cereal nesta segunda, e analistas acreditam em elevação de volumes; no Brasil, clima ainda preocupa produtores do Centro-Oeste

A divulgação do relatório trimestral de estoques de milho que será realizada pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) nesta segunda-feira, 30, vai dar o tom do mercado na próxima semana. No Brasil, produtores estão de olho na meteorologia, já que as chuvas ainda estão irregulares em boa parte do Centro-Sul.

Confira os fatos que devem mexer com as cotações de milho na próxima semana. As dicas são do analista da consultoria Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias:

  • O tom pessimista se estendeu no decorrer da sessão da última sexta-feira, 27, avaliando a expectativa em relação ao relatório trimestral de estoques, que será  divulgado pelo USDA na próxima segunda-feira, 30;
  • De acordo com analistas e traders consultados por agências internacionais, o USDA deve indicar estoques de 2,436 bilhões de bushels de milho, acima dos 2,14 bilhões de bushels indicados em 1º de setembro de 2018;
  • O clima também é fator determinante, avaliando a projeção de frio intenso para o Meio Oeste norte-americano, nos modelos de 8 a 14 dias;
  • O quadro se torna preocupante à medida que a colheita vem fluindo com maior lentidão, se comparada a anos anteriores;
  • Portanto, o acompanhamento dos números divulgados no relatório semanal de evolução da colheita também é preponderante para a formação de tendência de curto prazo.
  • Os produtores brasileiros seguem optando pela retenção como estratégia recorrente, dado o volume de chuvas irregular ao longo do terceiro trimestre sobre uma grande parcela do Centro-Sul;
  • O plantio deve se iniciar em algumas localidades do Sudeste e do Centro-Oeste do país nos próximos dias, a partir das primeiras chuvas registradas na última semana;
  • A situação ainda está longe de uma regularização. No entanto, a meteorologia aponta que o Paraná, boa parte do Sudeste e parte de Mato Grosso do Sul terão chuvas mais regulares em outubro. A dúvida e a preocupação estão com a maior parcela do Centro-Oeste;
  • Essas condições aumentam os temores em relação ao primeiro quadrimestre de 2020.

Fonte: Canal Rural

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