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IBGE prevê safra 2019 5,9% maior que a registrada em 2018
12/09/2019 09:00 em Notícia

Instituto atualizou, nesta terça-feira (10/9), suas estimativas para grãos, leguminosas e oleaginosas

A safra agrícola de 2019 deve totalizar 239,8 milhões de toneladas, uma alta de 5,9% em relação ao resultado de 2018, o equivalente a 13,3 milhões de toneladas a mais. Os dados são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de agosto, divulgado nesta terça-feira (10/9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação ao levantamento de julho, houve elevação de 108,1 mil toneladas na estimativa para a produção deste ano.

Os produtores brasileiros devem colher 62,9 milhões de hectares na safra agrícola de 2019, uma elevação de 3,2% em relação à área colhida em 2018, o equivalente a 1,9 milhão de hectares a mais. Os dados são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de agosto, divulgado nesta terça-feira (10/9), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado ficou estatisticamente estável (0,0%) em relação ao previsto no levantamento referente a julho, divulgado no mês passado, o equivalente a 15.988 hectares a menos.A área a ser colhida de soja em 2019 será 2,3% maior que a de 2018, enquanto a de milho deve crescer 6,8%. Por outro lado, a área de arroz encolherá em 10,3%.

Milho

A expectativa de uma colheita maior de milho de segunda safra aumentou a previsão para a safra nacional de grãos em 2019, segundo os dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de agosto, divulgado nesta terça-feira (10/9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A safra total será de 239,8 milhões de toneladas este ano, 108,1 mil toneladas maior que o previsto em julho.

Em relação a julho, o mês de agosto trouxe revisões para cima na produção de sorgo (3,4%), tomate (1,5%), feijão 3ª safra (0,8%), milho 2ª safra (0,4%) e trigo (0,3%). As estimativas foram revistas para baixo no milho 1ª safra (-0,8%), aveia (-1,5%), feijão 2ª safra (-2,5%), feijão 1ª safra (-6,8%) e cevada (-6,9%).

Em números absolutos, os destaques positivos foram o milho 2ª safra (282.499 toneladas), sorgo (83.650 toneladas), tomate (58.672 toneladas), trigo (14.678 toneladas) e feijão 3ª safra (4.109 toneladas). As reduções ocorreram na aveia (-14.639 toneladas), cevada (-28.800 toneladas), feijão 2ª safra (-29.018 toneladas), feijão 1ª safra (-48.831 toneladas) e milho 1ª safra (-194.439 toneladas).

Inverno

O País deve produzir 7,2 milhões de toneladas de cereais de inverno este ano, sendo 80,8% desse total de trigo (5,8 milhões de toneladas). A aveia responde por 13,7% (985,6 mil toneladas), e a cevada, 5,5% (391,6 mil toneladas). Os dados são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de agosto, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A área plantada de trigo alcançou 2,1 milhões de hectares, um aumento de 2,2% em relação à estimativa do mês anterior. A produção cresceu 0,3%.

O Paraná estimou uma produção de 2,7 milhões de toneladas, 0,4% menor do que previsto em julho. Por outro lado, Goiás teve crescimento de 33,7% na estimativa de produção. A produção de 985,6 mil toneladas esperada para a aveia representa um declínio de 1,5% em relação ao mês anterior, devido à redução de 7,6% da produção do Paraná. A área a ser colhida em todo o País deve alcançar 457,0 mil hectares, resultando numa produção de aveia 10,7% maior que a do ano passado.

Quanto à cevada, a produção estimada em 391,6 mil toneladas significa um declínio de 6,9% em relação ao previsto no mês anterior. A área a ser colhida alcançou 107,1 mil hectares, com rendimento médio 3.655 kg/ha. Em relação ao ano anterior, a estimativa da produção de cevada cresceu 20,5%, com alta de 6,7% na área plantada e aumento de 12,9% no rendimento médio.

A estimativa da produção de sorgo, de 2,6 milhões de toneladas, aumentou 3,4% em relação ao mês anterior. O maior avanço foi informado pelo Piauí. Em relação ao ano anterior, a produção cresceu 13,9%, com destaque para os crescimentos em Goiás (18,9%) e em Minas Gerais (17,0%), que respondem por quase 80% da produção brasileira do cereal.

Fonte: Revista Globo Rural

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