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Frigoríficos encontram dificuldade para comprar boi gordo e preço sobe
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Publicado em 30/11/2018

As cotações se valorizaram em 5 das 32 praças acompanhadas pela Scot Consultoria. Confira as principais notícias sobre dólar, mercado agropecuário e previsão do tempo para começar o dia bem informado

Os frigoríficos encontraram dificuldade para adquirir boiadas, o que fez os preços da arroba subirem em 5 das 32 regiões acompanhadas pela Scot Consultoria, nesta quinta, dia 29.

Em Três Lagoas (MS), a alta foi de R$ 1 na cotação a prazo, e mesmo com o consumo aquém do esperado, a oferta restrita de animais terminados não acompanhou o fluxo de reabastecimento dos estoques, colaborando para efetivação de negócios acima da referência.

A única queda foi no oeste de Santa Catarina, onde a média das escalas de abates estão confortáveis para a demanda atual, fato que abriu espaço para compras em valores abaixo da referência.

Em São Paulo, o boi gordo está estável e as programações de abate atendem, em média, seis dias. Com a diminuição da oferta de animais confinados, estão sendo ofertados lotes menores pela ponta vendedora.

No mercado atacadista de carne bovina, a referência ficou estável frente ao levantamento anterior. O boi casado de animais castrados está cotado, em média, em R$ 9,92 quilo.

EXPORTAÇÕES

Segundo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, até a quarta semana de novembro de 2018, o Brasil exportou 107,9 mil toneladas de carne bovina in natura. O volume diário embarcado foi de 7,2 mil toneladas, alta de 24,6% na comparação anual e 16,4% frente à média de outubro de 2018.

Se este ritmo de embarque continuar, o país exportará 143,84 mil toneladas de carne bovina in natura no acumulado de novembro.

Apesar do mercado externo absorver, historicamente, cerca de 20% da produção de carne bovina, esta ainda é uma importante via de escoamento e o aumento da exportação do produto pode colaborar com a maior precificação da carne no mercado interno.

BOI GORDO NO MERCADO FÍSICO – ARROBA À VISTA

  • Araçatuba (SP): R$ 148
  • Triângulo Mineiro (MG): R$ 143
  • Goiânia (GO): R$ 136
  • Dourados (MS): R$ 144,50
  • Mato Grosso: R$ 129 a R$ 134
  • Marabá (PA): R$ 132
  • Rio Grande do Sul (oeste): R$ 4,85 (kg)
  • Paraná (noroeste): R$ 150,50
  • Sul (TO): R$ 134

Fonte: Canal Rural

 

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