As elevações estão atreladas à menor oferta de animais para abate e à demanda mais aquecida por parte da indústria
Os preços do suíno vivo continuam em alta no mercado interno. As valorizações do animal, inclusive, estão superando as verificadas para os principais insumos que compõem a ração, como milho e farelo de soja.
Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), esse contexto tem garantido aos produtores paulistas e catarinenses significativa melhora no poder de compra frente a esses insumos.
As elevações nos preços do suíno estão atreladas à menor oferta de animais para abate e à demanda mais aquecida por parte da indústria. Diante disso, a liquidez no mercado independente de suínos está elevada, mesmo com a entrada da segunda quinzena, quando, geralmente, o mercado tende a ficar mais lento.
Na parcial de novembro (até o dia 21), o suíno vivo negociado na região de Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba registra média de R$ 3,88 por quilo, alta de 1,57% frente à de outubro.
No Oeste Catarinense, a valorização foi mais expressiva, de 4,8%, com o animal registrando média de R$ 3,68 em novembro.
Fonte: Canal Rural