EUA e China estão no centro das atenções: além da guerra comercial entre as duas potências, também estarão em destaque o desenvolvimento final da safra do grão americano e os problemas chineses com peste suína
Os players do mercado de soja permanecem no aguardo de novidades com relação à guerra comercial entre Estados Unidos e China, enquanto olham para o desenvolvimento final da nova safra norte-americana.
A questão envolvendo a peste suína na China também merece atenção, assim como sinais de demanda pela safra dos EUA no início do ano comercial norte-americano.
Acompanhe os fatos que deverão merecer a atenção do mercado de soja na semana que se inicia. As dicas são do analista Luiz Fernando Roque, da consultoria Safras & Mercado:
- Há falta de novidades com relação à guerra comercial entre EUA e China. Após a recente rodada de conversas e nenhum avanço constatado, o mercado volta a ficar cético frente a um possível acordo entre os países no curto prazo. Tal fato permanece como fator negativo para Chicago;
- A safra norte-americana de soja entra na reta final de desenvolvimento com grande potencial produtivo. Após a Pro Farmer indicar uma produção superior a 127 milhões de toneladas, algumas consultorias privadas já trabalham com uma safra de até 130 milhões de toneladas;
- O relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) de setembro, que será divulgado na quarta-feira, dia 12, deverá trazer um aumento na expectativa de produção, que hoje gira em torno de 124 milhões de toneladas. A supersafra norte-americana de soja é uma realidade e a entrada no mercado deve intensificar a pressão negativa sobre Chicago;
- Atenção para os movimentos pós-relatório do USDA. Havendo confirmação do aumento na produção, Chicago pode testar linhas ainda mais baixas. Não havendo confirmação, abre-se espaço para correções positivas pontuais.
Fonte: Canal Rural