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Saiba quanto deve crescer a área de soja e milho na safra 2018/2019
Notícia
Publicado em 05/09/2018

Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, dia 3, pela consultoria norte-americana INTL FCStone

Durante levantamento publicado nesta segunda-feira, dia3,  sobre a primeira estimativa para o ciclo 2018/2019, a consultoria INTL FCStone apontou aumento de área plantada para a soja e para o milho na primeira safra no Brasil.

Para a  soja, o avanço deve ser de 2%, alcançando 35,86 milhões de hectares, com incremento das intenções de plantio principalmente nos estados do Centro-Oeste e no Rio Grande do Sul.

Apesar desta perspectiva, a produção calculada pela consultoria indica um crescimento menor, de 119,18 milhões de toneladas, um aumento de apenas 0,2% em relação à produção de 119 milhões de toneladas na safra 2017/2018, estimada pela Conab em seu relatório de agosto. “Mesmo com o crescimento de área, por enquanto, não esperamos que a produtividade excepcional do ciclo 2017/2018 se repita em alguns estados”, pondera a analista de mercado da  FCStone Ana Luiza Lodi. A produtividade média nacional de soja é projetada em 3,32 toneladas por hectare.

Milho

No caso da primeira safra de milho, o grupo espera aumento da área em 2,5%, alcançando 5,2 milhões de hectares, com destaque para os estados do Rio grande do Sul, de Santa Catarina e de Goiás. “Como no começo de 2018, houve dificuldade em se encontrar milho no mercado doméstico e a safra de verão tem ficado cada vez menor, além dos preços internos estarem fortalecidos, existe algum incentivo para ganhos de área, destacando-se que em termos absolutos o aumento é de pouco mais de 126 mil hectares”, completa a analista.

Para a produção, a estimativa da primeira safra aponta 27,2 milhões de toneladas, com uma produtividade média de 5,24 toneladas por hectare, mais baixa que a do ciclo 2017/2018.

Oferta e Demanda

Considerando que o balanço de oferta e demanda de soja deve encerrar 2018 com estoques muito baixos, situação semelhante de um balanço mais restrito deve ocorrer também no próximo ano, segundo a FCStone, uma vez que se espera que a demanda continue bastante aquecida. “Um ponto que poderia mudar o mercado do consumo, seria um acordo entre EUA e China que suspendesse a taxação de 25% sobre a soja norte-americana”, alerta Ana Luiza.

Para o milho, como o grupo ainda não possui estimativa para a safrinha 2018/2019, o balanço de oferta e demanda para o cereal ainda não foi divulgado.

Fonte: Canal Rural

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