Tudo isso pode acontecer a partir de quarta-feira, dia em que a frente fria se afasta da região, mas as instabilidades não
Para termos granizo, é preciso ter instabilidades e, para termos, geadas não. É necessária uma noite de céu claro e sem ventos. Acontece que nesta quarta-feira, dia 4, há previsão de um tudo em diferentes trechos do Sul do Brasil.
A frente fria se afasta, mas as instabilidades, não. Novas áreas de chuva se formam entre Santa Catarina e o norte do Rio Grande do Sul e provocam pancadas. Há risco para tempestades já pela manhã nas serras catarinense e gaúcha. Há risco para ventanias no leste do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.
As áreas de trigo do noroeste do Rio Grande do Sul e oeste de Santa Catarina podem não ter altos volumes de chuva previstos, mas vão enfrentar o potencial para granizo. Já a metade sul do Rio Grande do Sul, por ter uma leve entrada de uma massa de ar de origem polar, vai registrar temperaturas bem baixas nos pontos mais altos e há previsão de geadas fracas nas pastagens.
As temperaturas máximas ficam baixas em grande parte do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. No Paraná, o tempo fica aberto na maior parte do estado, com chuvas isoladas no sul e leste paranaense. No norte, faz calor.
Na quinta-feira, dia 5, o tempo fica fechado no leste de Santa Catarina e nordeste do Rio Grande do Sul. Nas demais áreas, o sol predomina e as temperaturas até sobem durante a tarde. Porém há condição para pancadas de chuva no final do dia.
Nos próximos dias, o sol predomina e as temperaturas sobem na sexta-feira na maior parte da região, já que só chove no sul do Rio Grande do Sul.
A partir do sábado, dia 6, uma frente fria avança pela região e é seguida de uma forte massa de ar polar. Entre os dias 8 e 10 de julho, a região Sul enfrenta a onda de frio mais forte do ano, esta sim com risco de geadas do sul do Paraná ao sul do Rio Grande do Sul, podendo atingir até algumas lavouras de milho segunda safra do sudoeste do Paraná.
Fonte: Canal Rural