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Soja cai mais de 2% em Chicago e produtores se afastam das negociações
Notícia
Publicado em 08/05/2018

Confira as principais notícias sobre mercado agropecuário, câmbio e previsão do tempo para começar o dia bem informado 

A queda de mais de 2% nos contratos futuros da soja em Chicago pressionou as cotações domésticas no Brasil neste início de semana. Apesar do dólar em alta, os produtores se afastaram das negociações e não houve registro de negócios consistentes. 

Milho

O mercado brasileiro de milho abriu a semana registrando preços firmes. Segundo o analista de Safras & Mercado, Paulo Molinari, as preocupações com o clima para a safrinha seguem dando sustentação ao mercado. O dólar em alta contribuiu para o suporte às cotações do milho.

Boi gordo

Mercado do boi gordo inicia a segunda semana de maio pressionado. Das trinta e duas praças pecuárias pesquisadas pela Scot Consultoria, a arroba caiu em seis delas. Destaque para Goiás, onde a cotação da arroba caiu 0,8% em relação à sexta-feira.

Desde abril, a cotação caiu 5,2%, considerando a praça de Goiânia. Em São Paulo, a arroba do boi gordo está cotada em R$142,00/@, a prazo, livre de Funrural. 

As programações de abate atendem em torno de seis dias. Cabe ressaltar que muitos compradores estão fora das compras, aguardando melhor desenho do mercado para traçar as estratégias de precificação no decorrer da semana. 

Do lado da demanda, mesmo com o início do mês, o mercado da carne bovina não reage e com maior oferta, resultado da desova de final de safra, as indústrias pressionam a arroba com certa facilidade.

Dólar e Ibovespa 

O dólar comercial fechou a negociação com alta de 0,82%, cotado a R$ 3,551 para a compra e a R$ 3,553 para a venda. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 3,537 e a máxima de R$ 3,558.

O Ibovespa encerrou o dia com queda de 0,49%, aos 82.714, 43 pontos. O volume negociado foi de  R$ 9,132 bilhões.

Previsão do tempo

Sul

Na terça-feira pouca coisa muda na Região Sul. A umidade que vem do oceano ainda leva chuva fraca e isolada entre a faixa leste de Santa Catarina e do Paraná. No oeste do Rio Grande do Sul, as áreas de instabilidades no alto da atmosfera intensificam a chuva na fronteira oeste do estado. Já nas demais áreas da Região, o tempo fica firme.

Sudeste

Pouca coisa muda sobre o Sudeste. Ainda chove entre o norte paulista e Triângulo Mineiro. A umidade do oceano ganha um pouco de força e a chuva deve chegar de forma fraca e isolada na capital paulista. Também chove no Rio de Janeiro, Espírito Santo e leste de Minas Gerais. As temperaturas de modo geral, apresentam uma leva queda em relação aos dias anteriores, mas a sensação de frio fica apenas pela manhã.

Centro-Oeste

A chuva segue concentrada entre o oeste e norte do estado de Mato Grosso, ainda sem grande intensidade e de forma muito mal distribuída. Já nas demais áreas do Centro-Oeste, as temperaturas continuam bastante elevadas e com umidade do ar abaixo do ideal para a saúde humana.

Nordeste

A chuva ganha ainda mais força nesta terça-feira, principalmente no norte do Maranhão. A Zona de Convergência Intertropical intensidade a chuva entre o estado maranhense e o Ceará, e há risco para transtornos localizados, principalmente em rodovias. No leste da Região, a chuva forte continua devido a umidade que sopra do oceano.

Norte

A chuva finalmente consegue avançar para o sul do Pará e norte do Tocantins nesta terça-feira, mas ainda sem um acumulado expressivo. Entre o Acre e Amapá, a chuva forte não dá trégua, o que pode causar transtornos nas rodovias dos estados. Já na metade sul de Tocantins, o tempo seco e a baixa umidade do ar permanece.

Fonte: Canal Rural

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