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Milho sobe novamente e permanece acima de R$ 40 nos portos
04/05/2018 11:45 em Notícia

Confira as principais notícias sobre mercado agropecuário, câmbio e previsão do tempo para começar o dia bem informado 

O mercado brasileiro de milho teve uma quinta-feira de preços firmes. Segundo o consultor de Safras & Mercado, Paulo Molinari, as cotações seguem sustentadas pela oferta limitada. As atenções estiveram voltadas para a volatilidade na Bolsa de Chicago e no dólar. 

Soja

O mercado brasileiro de soja teve uma quinta-feira de cotações mistas, repetindo o comportamento da quarta-feira. A volatilidade dos preços da soja na Bolsa de Chicago e também do dólar determinou as oscilações mistas nos valores no país. O dia foi de poucos negócios no país.

Boi gordo

Maio apenas começou, mas por enquanto, mesmo com o feriado da última terça-feira, dia 1,  e o consequente dia a menos de compra, o rumo do mercado ainda é de queda.

A maior oferta de boi gordo e vaca gorda, boa parte decorrente do aumento do descarte de fêmeas, tem sido suficiente para atender a demanda e possibilitar às indústrias pressionarem o mercado.

A menor capacidade de suporte das pastagens é outro fator que também resulta em maior disponibilidade de animais para o abate.O cenário de baixa no mercado do boi, aliás, tem sido comum em 2018, em Goiás, por exemplo, o preço da arroba do boi gordo caiu 11,6% no último quadrimestre, considerando a região sul

do estado. 

Até o momento, esta é a região com maior desvalorização no período. No mercado atacadista de carne bovina com osso, a entrada do mês e a proximidade com o dia das mães, segundo melhor feriado para o varejo, colaboraram para firmeza nos preços. 

Dólar e Ibovespa 

O dólar comercial fechou a negociação com baixa de 0,53%, cotado a R$ 3,529 para a compra e a R$ 3,531 para a venda. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 3,522 e a máxima de R$ 3,568. 

O Ibovespa encerrou o dia com queda de 1,49%, aos 83.288,14 pontos. O volume negociado foi de  R$ 12,255 bilhões.

Previsão do tempo

Sul

Ainda há condição para chuvas alternadas com períodos de melhoria no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e faixa sudoeste, sul e leste do Paraná. Ainda tem condição para temporais, com queda de granizo, no nordeste gaúcho (o que inclui a serra e a região metropolitana).

Uma frente fria mal chegou a passar pelo Rio Grande do Sul e vai embora na direção ao oceano. O que traz as instabilidades são ventos a mais de dez quilômetros de altura. Já no centro e norte do Paraná, o ar mais seco predomina.

Sudeste

Ventos úmidos do mar ainda favorecem nebulosidade e chuva fraca em toda a faixa costeira do Sudeste. Por outro lado, o ar seco predomina no interior paulista, Vale do Paraíba entre São Paulo e Rio de Janeiro e grande parte de Minas Gerais.

Há mudança no tempo apenas no norte de São Paulo, Triângulo Mineiro e noroeste de Minas, por causa de áreas de instabilidade que se desenvolvem no interior do país e que trazem chuvas em forma de pancadas isoladas.

Embora faça frio nos pontos de serra do Sudeste, a temperatura máxima ainda segue elevada à tarde.

Centro-Oeste

Volta a chover no Pantanal de Mato Grosso do Sul, inclusive com condição para temporais na fronteira com a Bolívia e o Paraguai. Trata-se de ventos em altitude que levam instabilidades para esta área. Chove também em Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal.

A chuva é pesada também no norte e no oeste de Mato Grosso. Apenas no sul e centro de Mato Grosso do Sul é que o tempo segue firme e ensolarado, com umidade baixa e calor.

Nordeste

As condições de tempo instável prosseguem na faixa norte e leste do Nordeste. Tem previsão de chuva pesada no litoral da Bahia, inclusive em Salvador. Chove forte também de São Luís a João Pessoa.

Além disso, há condição para eventual queda de granizo entre o Maranhão e Piauí. Já no oeste da Bahia, o tempo firme, quente e seco ainda predomina.

Norte

A Zona de Convergência Intertropical mantém chuva pesada entre Macapá, Ilha de Marajó e Belém. Outras áreas de instabilidade continuam a manter chuva generalizada em outros estados, com destaque para o Amazonas. Só não chove em áreas do Tocantins que fazem divisa com a Bahia.

Fonte: Canal Rural

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