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Funcionários do setor agrícola do Oeste da Bahia protestam no Dia do Trabalho
03/05/2018 11:42 em Notícia

O Dia do Trabalhador no Oeste da Bahia teve manifestação de quem teme perder o emprego por ingerência do Governo na região, através da atuação de seus órgãos de fiscalização. Funcionários do setor agrícola de Barreiras e do oeste da Bahia foram às ruas para mostrar o seu apoio à geração de emprego da área econômica que mais emprega no campo e na cidade.

Eles aproveitaram para protestar em frente a órgãos como Ibama, Inema, Ministério Público do Trabalho e Ministério do Trabalho, contra certos abusos da fiscalização e rigor burocrático na aplicação da lei que vem prejudicando quem produz com eficiência, tecnologia e respeita as legislações ambiental e trabalhista.

Os funcionários da Abapa e dos seus associados também encamparam a mobilização na defesa em prol da atividade econômica e em prol dos seus trabalhos.

14 milhões de desempregados: a culpa é de quem? (pergunta a Folha de S. Paulo)

Brasil vai precisar de quase uma década para alcançar a taxa de desemprego anterior à recessão

Brasil vai precisar de quase uma década para alcançar a taxa de desemprego anterior à recessão

A recuperação da economia brasileira segue. Como vai a passos de tartaruga, deve seguir ainda por muito tempo. Entre os primeiros trimestres de 2017 e 2018, a taxa de desemprego caiu de 13,7% para 13,1%, uma toada de 0,6% ao ano.

Mantido esse ritmo, precisaremos de quase uma década para alcançar a taxa de desemprego anterior à recessão iniciada em 2014. 

São quase 14 milhões os brasileiros desempregados neste 1º de maio, Dia do Trabalho. Eles pagam um custo altíssimo pelas escolhas feitas durante a última década.

Quando a maré estava favorável, gastamos demais; aumentamos os salários dos servidores públicos federais e postergamos a solução para a Previdência, responsável por boa parte do rombo nas contas públicas. Tomamos também decisões de investimento indefensáveis, como a refinaria Abreu e Lima, que foi considerada, em estudos da própria Petrobras, inviável mesmo em hipóteses mais otimistas.

Quando a maré virou, ficamos com a conta dos direitos adquiridos dos aposentados, as refinarias inacabadas e elefantes brancos como o estádio Mané Garrincha, em Brasília, ou a Arena Pantanal, em Cuiabá.

Já os empregos, estes foram embora...

Para evitar crises futuras e agir para uma recuperação mais rápida, precisamos entender de quem é a culpa.

Nosso setor de infraestrutura foi destruído quando suas práticas corruptas foram expostas pela Lava Jato. A culpa não é apenas dos executivos de empreiteiras que pagaram propinas, mas também dos políticos que as receberam e daqueles que não exerceram a prerrogativa de questionar a atuação do governo no poder. A atuação do Conselho de Administração da Petrobras também é de envergonhar. Se o Conselho da Petrobras exercesse suas obrigações, o saque ao patrimônio público teria sido muito menor.

Nossos bancos não conseguem ou não querem emprestar a juros mais baratos. Medidas como o Cadastro Positivo, que facilitam a entrada de capital novo no setor de crédito e, muito provavelmente, levariam a uma redução de juros cobrados dos bons tomadores de empréstimos, são bloqueadas por políticos oportunistas e grupos de pressão pouco dispostos a largar o osso —como os donos de cartórios.

A produtividade de nossas empresas tem se estagnado. A culpa aqui se espalha. Em grande parte, está com a política econômica de governos passados que priorizava grandes empresas, já estabelecidas, regando-as com dinheiro público via BNDES e deixando pouco espaço para a entrada de novos participantes no mercado. Mas também está com todos os governos brasileiros de ontem e hoje, que não conseguem facilitar a inovação e o empreendedorismo.

O investimento privado brasileiro é baixo demais para conseguirmos um crescimento mais rápido. Além dos empecilhos burocráticos, os problemas fiscais do país são relevantes para esse quadro, como a dívida explosiva e as promessas de aposentadorias inviáveis já citadas neste texto.

Quem vai querer expandir produção em um país cuja dívida está explodindo, onde se sabe que faltam recursos para infraestrutura e segurança pública? Na melhor das hipóteses, que já não é nada boa, teremos aumentos de impostos no futuro. Na pior delas, o colapso do Estado, e um espaço a ser ocupado em partes significativas do país por gangues e milícias que cobram seus próprios impostos.

A agenda para os próximos anos está posta.

Podemos sonhar com um Brasil onde o setor privado não encontra obstáculos burocráticos; onde as contas públicas não prenunciam uma catástrofe iminente; onde as pequenas e médias empresas competem de igual para igual com as grandes; em que bons tomadores de empréstimo conseguem crédito barato. Como resultado, o número de desempregados se reduziria mais rapidamente do que agora.

Sem mortadela, ato esvaziado (O Antagonista)

O Valor registra que o ato de 1º de maio organizado pela CUT em São Paulo “conta com pouca participação de público e intenso policiamento nas imediações”.

Os apoiadores do corrupto e lavador de dinheiro devem estar curtindo o feriado.

Pelegos sem mortadela

O evento do Dia do Trabalhador realizado pela Força Sindical em São Paulo encolheu com o fim da contribuição sindical obrigatória, informa o Estadão.

“O evento que tradicionalmente reúne o maior público na data perdeu R$ 500 mil em investimento. Na festa anterior foram gastos R$ 2,5 milhões, valor que, na média, vinha sendo mantido havia alguns anos.”

Fonte: Noticias Agricolas

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