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Notícia
Publicado em 23/04/2018

As últimas referências do mercado do boi gordo indicam poucos negócios realizados. Este comportamento não foi muito distante do observado no transcorrer da semana que passou

Na média de todas as praças pesquisadas, houve queda de 0,5% nos preços à vista da arroba. Esta baixa foi puxada principalmente pela região do Triângulo Mineiro, onde o boi gordo caiu 3% nos últimos cinco dias.

Em São Paulo, houve dois os cenários. As empresas que estão com as escalas de abate fechadas até a primeira semana de maio são maioria e estas não abrem negociação, com isso, aproveitam o momento para traçar as estratégias de compra para este semana que começa.

Do outro lado estão os poucos frigoríficos com escalas menos alongadas. Estes abriram compras, mas os preços ofertados caíram. A arroba paulista está cotada em R$ 141,50, à vista, livre do Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural). A oferta atende com tranquilidade à demanda e permite esta conjuntura.

Embargo à carne de frango

De maneira geral, a apreensão segue em torno do mercado de carnes, visto que a barreira imposta, ao menos no curto prazo, poderá gerar um excedente de oferta no mercado interno.

O nível de competitividade da carne bovina, inclusive, já é o pior de toda a série histórica disponível (2008) em relação às concorrentes (suíno e frango), segundo a XP Investimentos. Assim, as incertezas continuam e influenciam novas desvalorizações para a carne bovina.

Dólar e Ibovespa 

O dólar comercial fechou a negociação em alta de 0,61%, cotado a R$ 3,411 para compra e a R$ 3,413 para venda. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 3,3940 e a máxima de R$ 3,418. Na semana, o dólar registra queda de 0,40%.

O Ibovespa encerrou o dia com queda de 0,32%, aos 85.550,09 pontos. O volume negociado foi de  R$ 8,732 bilhões.

Previsão do tempo

Sul

A aproximação de uma frente fria provoca chuva em boa parte do Rio Grande do Sul. O sistema frontal somado aos ventos no alto da atmosfera contribui para ocorrência de tempestades, com risco para granizo e ventos fortes nas áreas de fronteira com o Uruguai.  

Chove de forma isolada nos extremos oeste e leste de Santa Catarina e Paraná. Por outro lado, do centro-norte gaúcho até grande parte do território paranaense, o tempo segue firme. Novamente o dia será marcado por grande amplitude térmica em todo o Sul

Sudeste

Dia chuvoso e com risco altos volumes de água no Espírito Santo e nordeste de Minas Gerais. O motivo são os ventos no alto da atmosfera, que favorecem a formação de áreas de instabilidade. Chove também em áreas do Rio de Janeiro, do litoral paulista e do nordeste mineiro e divisa com Goiás, porém a chuva ocorre apenas no fim da tarde de forma isolada. 

Nas demais áreas do Sudeste, o sol predomina entre poucas nuvens. O tempo seco combinado com a elevação das temperaturas favorece queda na umidade relativa do ar durante a tarde em grande parte de São Paulo e no extremo leste do Triângulo Mineiro. 

Centro-Oeste

O tempo continua bastante instável ao norte de Goiás no decorrer do dia. Nas demais áreas da região, a chuva ocorre de forma isolada, exceto em Mato Grosso do Sul, sul de Goiás e sudeste de Mato Grosso, áreas onde o tempo fica firme. 

O calor intenso persiste à tarde no oeste da região. No norte goiano, o tempo mais fechado mantém a temperatura mais baixa.

Nordeste

As pancadas de chuva continuam em grande parte do Nordeste. No entanto, ocorrem cada vez mais de forma mais isolada e com baixos volumes acumulados, especialmente no interior da região. O sol predomina inclusive no interior baiano. A chuva mais significativa se concentra nas áreas litorâneas e ocorre sempre alternada por períodos de tempo firme.

Norte

O tempo segue instável. As nuvens carregadas se formam e provocam chuva a qualquer hora do dia. A chuva mais volumosa ocorre na metade norte da região e, mesmo assim, os acumulados não devem ser tão expressivos. O tempo segue abafado no Norte.

Fonte: Canal Rural

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