Confira as principais notícias sobre mercado agropecuário, dólar e previsão do tempo para começar o dia bem informado
O volume de negócios no mercado do boi gordo na sexta-feira foi menor. Muitos frigoríficos estiveram fora das compras aguardando esta semana para retomar os negócios.
No geral, o cenário foi de cotações travadas. No balanço de todas as praças pesquisadas, as cotações nos últimos sete dias caíram 0,3%, ou seja, ficaram praticamente estáveis.
Esse número revela um quadro de equilíbrio entre oferta e demanda. A ponta vendedora endurece as negociações e resiste em entregar boiadas com ofertas de compra abaixo da referência, já que a capacidade de suporte dos pastos garante essa estratégia.
Já pelo lado dos compradores, não há necessidade de intensificação das compras, porque a oferta tem sido suficiente para atender a demanda. O escoamento está lento.
Segundo a XP Investimentos, há relatos, inclusive, de redirecionamento da produção das plantas paulistas para plantas vizinhas, visando otimizar a produção e recuperar as margens operacionais. Com escalas “folgadas”, dada baixa necessidade de aquisição de animais, frigoríficos seguem testando referências até R$ 3 por arroba abaixo da média.
Para o curto prazo, com a segunda quinzena do mês, o consumo não deverá animar e poderá desajustar o equilíbrio vigente. O cenário para os próximos dias é entre estabilidade e queda nos preços.
Soja
O mercado brasileiro de soja fechou a semana com preços incertos e de movimentação moderada de negócios. O dia foi marcado pela firmeza do dólar contra o real e pela baixa da soja em Chicago, além dos prêmios mais fracos de exportação, o que ao final determinou o comportamento misto das cotações no mercado físico de soja.
Dólar e Ibovespa
O dólar comercial fechou a negociação com alta de 0,58%, cotado a R$ 3,425 para a compra e a R$ 3,427 para a venda. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 3,399 e a máxima de R$ 3,432.
O Ibovespa encerrou o dia com queda de 1,3%, aos 84.334,41 pontos. O volume negociado foi de R$ 10,113 bilhões.
Previsão do tempo
Sul
A massa de ar seco e frio associada a uma área de alta pressão atmosférica se espalha nesta segunda e mantém o tempo firme em praticamente todo o Rio Grande do Sul, além do oeste de Santa Catarina e Paraná. Nas demais áreas, do litoral sul gaúcho até o norte do Paraná, o tempo será afetado por uma área de instabilidade que se forma a mais de 10km de altura na atmosfera. As pancadas de chuva ocorrem de forma rápida e isolada.
Sudeste
Nuvens carregadas se formam sobre todo o Sudeste. O tempo mais instável ocorre devido a atuação de uma área de alta pressão atmosférica afastada no oceano que favorece a entrada de ventos úmidos. A chuva continua mais volumosa nas áreas do litoral entre o Rio de Janeiro e Espírito Santo. No restante da região, a chuva ocorre de forma rápida e isolada.
Centro-Oeste
O tempo continua instável sobre o centro do país. A combinação entre uma área de baixa pressão atmosférica e uma área de instabilidade que se forma a mais de 10km de altura é a responsável pela formação das nuvens mais carregadas, especialmente sobre o sul do Mato Grosso, onde a chuva é mais volumosa no fim da tarde.
Nordeste
A chuva retorna em toda a região. A formação de uma área de alta pressão atmosférica afastada no oceano favorece a entrada de ventos úmidos na costa e no interior da Bahia e com isso nuvens carregadas se formam ao longo do dia. No entanto, mesmo com o retorno da chuva, ela ocorre em forma de pancadas bastante isoladas. Entre o Maranhão e Ceará, a chuva segue mais volumosa por causa da Zona de Convergência Intertropical.
Norte
O tempo instável continua por conta das instabilidades tropicais. Os maiores volumes acumulados seguem persistentes no Amazonas.
Fonte: Canal Rural