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Notícia
Publicado em 12/04/2018

O mercado brasileiro de soja teve um dia de poucos negócios e de preços regionalizados, predominando cotações mais baixas. Após seguidas altas, o preço da soja nos portos voltou a cair nesta quarta.

O dólar caiu e Chicago encerrou em baixa, após subir na maior parte da sessão. Os produtores estão segurando a oferta e apostam em preços ainda melhores.

Na maior parte da sessão em Chicago, o mercado foi impulsionado pelo relatório de abril do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que indicou estoques americanos e mundiais abaixo do esperado. O Departamento também cortou a previsão de safra da Argentina.

Outro fator de sustentação foi a sinalização de demanda aquecida pela soja dos Estados Unidos. Nesta terça foram anunciadas novas vendas para o México - 141,5 mil toneladas - e para a Argentina - 120 mil toneladas - por parte dos exportadores privados.

As exportações para a Argentina estão surpreendendo os agentes. Entre terça e quarta foram 240 mil toneladas anunciadas. O país sul-americano enfrentou uma prolongada estiagem que quebrou a sua safra e já procura soja no exterior.

Milho

O mercado brasileiro de milho teve uma quarta-feira mais movimentada nos negócios e apresentou preços de estáveis a mais baixos. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, no decorrer do dia foi verificado aumento da fixação de oferta em determinadas regiões do país. Com isso, houve aumento do volume de negociações no mercado disponível e pressão sobre as cotações em alguns estados. 

Boi

Os preços do boi gordo fecharam a quarta-feira com estabilidade. A cotação da arroba está sob pressão, mas a boa condição das pastagens permite que os negócios aconteçam gradativamente. Esse cenário tem provocado, ainda que aos poucos, o encurtamento da escala de abate. 

Nas praças paulistas, por exemplo, a escala de abate atende a três dias. E a arroba desde o início de mês arrasta uma queda de R$ 0,50. 

Em curto prazo, os agentes de mercado acreditam em estabilidade, sem tendência desenhada. Contudo vale ressaltar que com o final da safra, com a deterioração do capim, normalmente o mercado perde força.

Dólar e Ibovespa 

O dólar comercial fechou a negociação em queda de 0,23%, cotado a R$ 3,411 para compra e a R$ 3,413 para venda. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 3,403 e a máxima de R$ 3,437.

O Ibovespa encerrou o dia com alta de 1,44%, aos 84.510,36 pontos. O volume negociado foi de R$ 11,369 bilhões.

Previsão do tempo

Sul

Entre o fim da noite de quarta e a madrugada de quinta, um sistema frontal se forma no Uruguai e traz pancadas de chuva para as áreas de fronteira com o Rio Grande do Sul. Ao longo da quinta, o sistema avança pelo estado. Ainda há condição para ventos de moderada a forte intensidade antes da passagem do sistema.

Com relação à chuva, os volumes não são elevados, mas a passagem da frente fria provoca uma mudança na direção dos ventos, que passam a soprar do quadrante sul e amenizam o calor. O tempo fica firme apenas no norte gaúcho, em Santa Catarina e no Paraná.

 Sudeste

O tempo firme continua em grande parte do estado de São Paulo. No norte e litoral paulistas, no Vale do Paraíba e em todas as demais áreas da região a previsão é de pancadas de chuva, especialmente na parte da tarde. No entanto, as pancadas ocorrem de maneira localizada e com baixos volumes acumulados.

O calor aumenta em São Paulo, principalmente no interior, e o índice de umidade relativa do ar pode ficar abaixo do ideal.

Centro-Oeste

As instabilidades atuam em grande parte do Centro-Oeste, mas não há expectativa para volumes elevados de chuva. As pancadas são localizadas e ocorrem a qualquer hora do dia entre Goiás e Mato Grosso, com chance para eventual queda de granizo.

No Mato Grosso do Sul chove apenas no extremo norte do estado e, ainda assim, com baixos volumes. Nas demais áreas sul-mato-grossense o ar seco garante o tempo firme.

Nordeste

A condição para chuva aumenta no interior da Bahia e as pancadas podem ocorrer de forma isolada e com baixos volumes acumulados, sempre alternada por períodos de tempo firme.

Já no litoral norte da região, a chance para acumulados mais expressivos continua, por causa da Zona de Convergência Intertropical. No leste nordestino, a chuva ocorre a qualquer hora do dia por causa dos ventos úmidos do mar.

Mesmo com previsão de chuva em todos os estados do Nordeste, a sensação é de calor e tempo abafado.

Norte

A chuva segue em todos os estados, mas de maneira expressiva no interior do Pará e do Amapá. Nas demais áreas, as pancadas ocorrem alternadas por períodos de tempo firme.

Mesmo com chuva, o tempo abafado continua em toda região.

Fonte: Canal Rural

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