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Segunda quinzena do mês traz expectativa de queda para o preço da carne bovina no atacado
Notícia
Publicado em 16/03/2018

Confira as principais notícias sobre dólar, mercado agrícola e previsão do tempo para começar o dia bem informado

O mercado físico do boi gordo segue em ritmo lento no decorrer desta semana. A consultoria Radar Investimentos indica que uma pressão de baixa pode crescer nos próximos dias em São Paulo. Isso porque parte dos frigoríficos de pequeno porte conseguiram alongar as programações até o final da próxima semana.

No entanto, de maneira geral, os frigoríficos têm optado por não alongar as escalas em demasia, analisando o quadro atual da carne bovina no atacado. O perfil de negociações foi mantido, com volumes pouco expressivos para preencher uma ou outra necessidade mais urgente.

Já os pecuaristas, por sua vez, seguem optando pela retenção dos animais no decorrer do primeiro trimestre. As pastagens em boas condições ainda oferecem respaldo a esse tipo de estratégia. 

Mercado atacadista

No atacado, os preços tiveram poucas alterações, segundo a Safras & Mercado. A reposição entre atacado e varejo ainda flui de maneira lenta e a frágil situação das proteínas concorrentes segue como principal limitador de altas mais consistentes para a carne bovina.

Enquanto isso, as exportações em ótimo nível mantêm o ajuste no mercado doméstico. Os embarques de carne bovina são sem dúvida o destaque setorial neste primeiro trimestre. 

De acordo com a Scot Consultoria, a entrada da segunda quinzena do mês, período que sazonalmente o consumo se retrai em função da descapitalização da população, pode gerar desvalorizações para o mercado atacadista de carne bovina.

Soja

Bolsa de Chicago 

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mais altos. Sinais de demanda aquecida nos Estados Unidos ajudaram o mercado a corrigir parte das perdas recentes. Na quarta-feira, o mercado bateu no menor nível em quase quatro semanas. 

A Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (Nopa) informou que o esmagamento de soja atingiu 153,7 milhões de bushels em fevereiro. O número ficou acima do registrado em fevereiro de 2017, de 142,8 milhões de bushels. Analistas esperavam 148,5 milhões de bushels para fevereiro. O volume foi recorde para o mês de fevereiro. 

As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2017/2018, com início em 1º de setembro, ficaram em 1,269 milhão de toneladas na semana encerrada em 8 de março. O número foi 49% abaixo da semana anterior e 30% acima da média das últimas quatro semanas. Para a temporada 2018/2019, foram mais 77,4 mil toneladas. 

Os analistas esperavam algo entre 700 mil a 1,6 milhão toneladas, somando as duas temporadas. As informações foram divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). 

Argentina

Apesar da previsão de chuvas para os próximos dias, as perdas para a safra da Argentina são irreversíveis. A Bolsa de Cereais de Rosário cortou a sua estimativa para a safra argentina de soja 2017/2018, em decorrência dos problemas climáticos enfrentados pelo país vizinho. A safra argentina deverá ficar em 40 milhões de toneladas, com redução de 6,5 milhões na comparação com o número anterior da Bolsa.

Já a Bolsa de Cereais de Buenos Aires estimou a produção de soja do país em 42 milhões de toneladas. A projeção para a safra atual já caiu em 12 milhões de toneladas desde o início da temporada. 

Brasil

A combinação de ganhos consistentes dos contratos futuros em Chicago com a valorização do dólar animou o mercado brasileiro de soja. Os preços subiram e a movimentação ganhou ritmo. Houve registro de negócios em torno de 40 mil toneladas no Mato Grosso, 15 mil em Goiás, 20 mil em Minas Gerais e outras 20 mil no Rio Grande do Sul. 

Dólar e Ibovespa

O dólar comercial encerrou as negociações da quinta-feira com alta de 0,91%, sendo cotado a R$ 3,289 para compra e a R$ 3,291 para venda. 

O Ibovespa encerrou em queda de 1,3%, aos 84.928 pontos. O volume negociado foi de R$ 12,167 bilhões.

Previsão do tempo

Sul

Com a formação de uma nova área de alta pressão atmosférica, uma massa de ar seco retorna em parte do Sul do país e inibe a formação de nuvens carregadas, mantendo o tempo firme no centro e leste gaúcho e também no sul de Santa Catarina. 

Nas demais áreas da região, as pancadas de chuva seguem persistentes. Os maiores acumulados se concentram no leste do Paraná, inclusive na capital Curitiba, onde há risco para temporais e queda de granizo.

Sudeste

Um sistema frontal encontra-se afastado da costa do Sudeste e uma nova área de baixa pressão atmosférica se forma no litoral do Rio de Janeiro, isso tudo faz com que as nuvens fiquem ainda mais carregadas sobre a região e a previsão é de pancadas de chuva principalmente a partir da tarde. 

A chuva ocorre de forma mais intensa entre o sul e o leste paulista, como nas regiões do Vale do Paraíba, Campinas e Registro, sul e triângulo mineiro, onde não se descarta o risco para temporais com queda de granizo.

Centro-Oeste

Nesta sexta-feira a chuva continua espalhada em todo o Centro-Oeste em forma de pancadas rápidas e isoladas por conta da atuação da Alta da Bolívia e também de uma área de instabilidade em altitude. 

No entanto, no noroeste de Mato Grosso, os temporais seguem persistentes devido aos elevados volumes de chuva e ventos fortes. Nessas áreas, há potencial para transtornos como alagamentos e deslizamentos de terra.

Nordeste

O tempo firme volta a predominar em boa parte do sertão nordestino, desde o norte da Bahia até o Rio Grande do Norte. Por outro lado, nas demais áreas, a chuva segue persistente, principalmente no oeste e sul baiano, onde os acumulados são mais expressivos. 

Norte

A chuva segue espalhada de forma generalizada em toda a região Norte e com acumulados bastante expressivos no sul do Amazonas, onde os temporais já estão preocupando a população devido à elevação no nível dos rios. Essa condição do tempo ocorre por conta das instabilidades tropicais que se formam sobre a região.

Fonte: Canal Rural

 

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