Trabalho segue mais acelerada no norte, com 62,6% das áreas plantadas colhidas e mais devagar no sul, com média de 47,4%.
Dos 2,600 milhões de hectares cultivados com soja no ciclo 2017/2018 em Mato Grosso do Sul, os produtores colheram até a sexta-feira passada (2), 1,354 milhão de hectares, o que representa 52,1% da área semeada. Os dados são da mais recente circular do Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio (SIGA), da Associação dos Produtores da oleaginosa (Aprosoja/MS).
De acordo com o SIGA, o trabalho segue mais acelerado nos municípios da região norte, que tem média de áreas colhidas de 62,6%, mas já tem duas cidades com percentual acima dos 80%, Chapadão do Sul e Costa Rica, e uma com 90%, Alcinópolis.
Em contrapartida, a colheita avança em ritmo menor no centro do estado, que tem média de 51,7%, e onde os produtores de Jaraguari, por exemplo, colheram somente 30% do que plantaram.
O sul do estado, uma das regiões mais atingidas pelas fortes chuvas registradas entre o fim do ano passado e o início de 2018, é, entretanto, a área em que a colheita está mais atrasada em Mato Grosso do Sul.
A média da região é de 47,4%, mas municípios como Jardim e Guia Lopes da Laguna não tinham ultrapassado até sexta-feira passada a marca dos 10% de área colhidas.
Apesar do grande volume de precipitações registrado em todo o estado, o levantamento do SIGA aponta que ainda não ocorreram perdas significativas nas lavouras de soja e reafirma a projeção de uma produção recorde para o ciclo.
A projeção é de um incremento de 2,4% na produção, que deve passar dos 8,532 milhões de toneladas da safra passada para 8,736 milhões de toneladas, com uma produtividade média de 56 sacas por hectare.
Fonte: G1