Confira as principais notícias sobre dólar, mercado agrícola e previsão do tempo para começar o dia bem informado
A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou com preços em baixa na sexta-feira. O mercado realizou lucros frente aos ganhos acumulados na semana,quando chegou a alcançar a máxima desde agosto em meio à boa demanda para o cereal norte-americano e as preocupações com a estiagem na América do Sul, especialmente na Argentina.
O movimento também acompanhou a acentuada queda nas cotações do trigo. Na semana, a posição maio subiu 2,87%.
Brasil
O mercado brasileiro de milho teve uma sexta-feira de preços mais altos. Os produtores locais seguem retendo os estoques de passagem e também os lotes da safra de verão, que ainda estão fora de padrão. Quando existe necessidade de fazer caixa, a opção é a soja, cuja janela de preços está ainda mais favorável (dólar e Chicago).
Enquanto isso, intermediários e silos giram pouco e não realizam negócios descasados. De maneira geral, compradores estão retraídos. Os que possuem bom nível de estoques saem do mercado, mas os que possuem necessidade curta acabam cedendo as pedidas altistas.
O destaque ficou para o preço do grão em Campinas (SP) que atingiu R$ 42, segundo a consultoria Safras & Mercado.
Soja
O mercado interno da oleaginosa encerrou a primeira semana do mês de março com menor volume de negócios nas principais praças do país. A sessão foi marcada pela volatilidade em Chicago, com agentes buscando consolidar um movimento de correções técnicas e realizar lucros. Entretanto, encerrou pela quarta vez seguida no campo positivo e os preços voltaram a subir no mercado interno.
Segundo rumores do mercado, aproximadamente 30 mil toneladas foram negociadas em Mato Grosso, somando cerca de 200 mil toneladas ao longo da semana. Boa parte dos produtores seguem cautelosos e aguardam melhores condições para negociar, focando na colheita da oleaginosa, que já atinge 30,8% da área plantada, segundo a consultoria Safras & Mercado.
Dólar e Ibovespa
O dólar comercial fechou a sexta-feira em queda de 0,15%, cotado a R$ 3,249 para compra e a R$ 3,251 para venda.
O Ibovespa encerrou em alta de 0,45%, aos 85.761 pontos. O volume negociado foi de R$ 10,596 bilhões.
Boi
O mercado físico do boi gordo encerrou a sexta-feira apresentando inexpressiva fluidez dos negócios e preços estáveis. Normalmente, com a capitalização da população no início do mês, os frigoríficos estariam se preparando para a melhora sazonal das vendas, o que permitiria fôlego para o mercado do boi gordo. Mas o mercado, por enquanto, segue travado.
Este entrave acontece porque as indústrias não precisam intensificar a busca por matéria prima e em resposta, o pecuarista prefere reter o gado, já que há capacidade de suporte dos pastos.
Em curto prazo a aposta de melhora do consumo no início do mês pode dar sustentação ao preço do boi gordo, entretanto analisando um horizonte maior, março é um mês em que, tipicamente, há maior desova de fêmeas e este aumento de oferta pode pressionar as referências. Portanto, a estratégia de retenção deve ser bem avaliada.
Previsão do tempo
Sul
Os ventos em altitude favorecem pancadas de chuva isoladas entre o leste e norte do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná ao longo dessa segunda-feira. No fim da noite uma frente fria que passa bastante afastada na costa do Rio Grande do Sul favorece chuvas isoladas nas áreas de fronteira com Uruguai. A temperatura segue elevada principalmente entre áreas do centro e fronteira oeste gaúcha.
Sudeste
Nesta segunda-feira o mesmo sistema de baixa pressão atmosférica que provocou chuva forte entre o litoral norte de São Paulo e Rio de Janeiro avança pela costa do Sudeste e agora favorece as pancadas de chuva mais expressivas entre o Espírito Santo, leste e norte de Minas Gerais e norte do Rio de Janeiro.
Em São Paulo as chuvas perdem força e passam a ocorrer em forma de pancada rápida no fim da tarde. Em todo o Sudeste, como é típico do verão, as pancadas de chuva vem acompanhadas de muitas descargas elétricas. A temperatura segue elevada na região, principalmente nas áreas de divisa com o Mato Grosso do Sul.
Centro-Oeste
A semana começa com chuva forte a partir da tarde, com possibilidade para queda de granizo, entre áreas de Goiás e Mato Grosso do Sul. Além disso, o dia será nublado e com chuva a qualquer hora entre Goiânia e Brasília. Nas demais áreas do centro-oeste as chuvas ocorrem em forma de pancada isolada. O calor predomina sobre o Centro-Oeste e, mesmo em áreas onde a máxima não sobe tanto, a sensação será de tempo abafado por causa da umidade do ar alta.
Nordeste
A semana começa marcada por instabilidades na região Nordeste do país. A chuva favorecida pela Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) ocorre com maiores acumulados nesta segunda-feira entre o Maranhão, Piauí e Ceará. Chove forte também ao sul da Bahia por causa de uma área de baixa pressão atmosférica na altura do Espírito Santo.
Já nas demais áreas da Bahia, o tempo fica mais aberto ao longo do dia. O calor continua em toda a região.
Norte
No Norte, as instabilidades tropicais, comuns nessa época do ano, mantém as nuvens carregadas e com isso, as pancadas de chuva ocorrem a qualquer hora do dia e em grande parte da região Norte. Os maiores volumes acumulados se concentram na faixa sul do Pará e no Tocantins nesta segunda-feira. As temperaturas seguem elevadas por toda a região ao longo desta semana e, com a umidade do ar alta, a sensação térmica é ainda maior
Fonte: Canal Rural