Confira as principais notícias sobre dólar, mercado agrícola e previsão do tempo para começar o dia bem informado
O mercado físico do boi gordo se deparou com preços acomodados no decorrer desta segunda-feira, dia 26. O consumo permanece bastante tímido durante a segunda quinzena do mês, com isso os frigoríficos atuam de maneira comedida na compra de gado, apesar do encurtamento das escalas de abate.
Enquanto isso, os pecuaristas seguem em boa condição de reter os animais no pasto, levando em conta o excessivo volume de chuvas no Centro-Norte do país durante as últimas semanas.
A Scot Consultoria indica que o momento é de atenção, já que o escoamento ruim da carne bovina resultou em queda de 7% no preço do boi casado de bovinos castrados nos últimos sete dias. Isso estreitou a margem de comercialização dos frigoríficos que não fazem a operação de desossa.
Segundo a empresa, tanto a margem de comercialização dos frigoríficos que fazem a desossa, como as dos que não fazem, estão em patamares abaixo da média histórica, fator que pode limitar os pagamentos acima da referência nos próximos dias.
De acordo com XP Investimentos, os meses de janeiro e fevereiro apresentaram os piores níveis de competitividade da carne bovina frente as suas concorrentes (suíno e frango) dos últimos 8 anos.
Dólar e Ibovespa
O dólar fechou em queda pelo terceiro pregão consecutivo, influenciado pelo bom humor dos investidores no cenário externo em dia de cautela, à espera da fala do presidente do Federal Reserve (FED), o banco central norte-americano, Jerome Powell, no Congresso dos Estados Unidos nos próximos dias no Senado.
Com isso, a divisa recuou 0,27%, cotada a R$ 3,233 para venda.
O Ibovespa encerrou em alta de 0,41%, aos 87.652 pontos. O volume negociado foi de R$ 11,799 bilhões.
Previsão do tempo
Sul
Com a formação de duas áreas de instabilidade e também sob a influência de um jato em níveis mais altos da atmosfera, a chuva retorna em toda a região Sul do país. Os maiores volumes acumulados se concentram no oeste gaúcho e também no sudoeste do Paraná durante a tarde. A noite, a chuva ganha força em áreas entre a serra gaúcha e o sul catarinense. Nas demais áreas, chove em forma de pancadas e de maneira menos expressiva.
Sudeste
A formação de duas áreas de instabilidades no alto da atmosfera mantém as nuvens carregadas em boa parte do Sudeste nesta terça-feira. As pancadas de chuva ocorrem a qualquer hora do dia, mas sem grandes acumulados, com exceção do norte paulista e sul de Minas Gerais, onde os acumulados são um pouco mais expressivos e não se descarta o risco para temporais acompanhados por trovoadas. Apenas no norte mineiro é que uma massa de ar seco atua e o tempo firme predomina.
Centro-Oeste
A formação de uma área de instabilidade em níveis médios da atmosfera entre a Bolívia e o Mato Grosso e também uma área de baixa pressão atmosférica no sul de Mato Grosso do Sul, mantém as nuvens bastante carregadas sobre a região central do país. Os maiores volumes acumulados se concentram no interior mato-grossense durante a tarde e na divisa entre o sul de Goiás e o norte do Mato Grosso do Sul até o fim da noite. Nas demais áreas, a chuva ocorre em forma de pancadas com menores acumulados e intercalados com períodos de sol.
Nordeste
A formação de um vórtice em altos níveis mantém as instabilidades sobre parte do Nordeste nesta terça-feira. Os maiores volumes acumulados se concentram entre o Piauí e o Maranhão até o fim da noite, mas nas demais áreas, as pancadas ocorrem de forma mais irregular e com menor intensidade. Em grande parte da Bahia e do sertão nordestino, uma massa de ar seco atua e mantém o tempo firme nessas áreas.
Norte
A terça-feira já começa com chuva forte no norte e no sul do Amazonas, sob a influência das instabilidades tropicais, que são comuns nessa época do ano. Nas outras áreas, a chuva segue persistente mas em forma de pancadas que ocorrem a qualquer hora do dia.
Fonte: Canal Rural