Ferramenta que vai ser lançada até o final de fevereiro promete reduzir o tempo na emissão das Guias de Transporte Animal (GTA)
Pecuaristas do Rio Grande do Sul vão ter, até o fim de fevereiro, uma facilidade para transportar os animais para eventos, já que a Secretaria de Agricultura do estado está terminando os testes de um aplicativo de celular que promete reduzir o tempo na emissão das Guias de Transporte Animal (GTA).
Segundo o governo gaúcho, a ferramenta não vai prejudicar o controle da sanidade no estado. “Dentro desse aplicativo vai ter foto do equino, para que seja bem fácil a identificação. Com isso, o proprietário conseguirá levar, por exemplo, a um rodeio, pois basta colocar o destino no aplicativo. O primeiro cadastro será erá feito dentro das inspetorias veterinárias, apresentando os exames de anemia, exames de mormo e vacina da influenza”, disse João Júnior, delegado do Sindicato de Medicina Veterinária do Rio Grande do Sul.
Em uma cabanha de Passinhos, no litoral norte gaúcho, há cerca de 50 cavalos da raça crioula. Para o criador, o aplicativo deve diminuir o tempo gasto na preparação do transporte dos animais. “O aplicativo facilita para o produtor, pois cada vez em que tirar uma GTA para voltar para casa. Isso ocupa um tempo em que deveríamos estar trabalhando ou estar em casa, passeando ou até tomando um chimarrão”, disse o criador Tiago Peretto.
A ferramenta ainda passa por testes e o lançamento oficial está marcado para o fim do mês. “Esse aplicativo é uma demanda que a secretaria da agricultura está desenvolvendo junto com a nossa companhia de processamento de dados, a Procegs. Já estamos na fase de testes de um protótipo e acreditamos que até o final do mês possa ter um modelo definitivo para as lojas online para baixar em celulares e poderá ser utilizado amplamente por todos os criadores que precisam o transporte de cavalo principalmente, para eventos esportivos, cavalgadas e exposições”, comentou o diretor-geral da secretaria da agricultura, Antônio Aguiar.
Outra vantagem do aplicativo é que ele vai poder ser utilizado mesmo sem acesso à internet. “Neste início de operação ele vai ter que ficar online por questões técnicas, mas a partir de abril, no máximo maio, ele estará disponibilizado offline e o produtor, independente de sinal, poderá lançar todas as suas movimentações e, no momento que ele acesse um evento, no próprio caminho ele poderá fazer uma sincronização e entrar no banco de dados do nosso sistema de informações da Secretaria da Agriculrtura”, finalizou Aguiar.
Fonte: Canal Rural