Internamente, as cotações do cereal estão 10,4% menores frente ao mesmo período do ano passado
Em janeiro, apesar da queda de 31,2% no volume exportado frente dezembro de 2017, os embarques apresentam crescimento de 108,3% na comparação anual, totalizando 3,02 milhões de toneladas. A média foi de 137,34 mil toneladas embarcadas por dia, segundo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).
Na região de Campinas (SP), um levantamento da Scot aponta que a saca de 60 quilos está cotada em R$ 32,00, para entrega imediata, sem o frete, o que representa alta de 1,6% em relação à média de janeiro deste ano, entretanto, o cereal está custando 10,4% menos se comparado ao mesmo período do ano passado.
Os atrasos na colheita da safra de verão e na semeadura da segunda safra 2017/2018, devido às condições climáticas menos favoráveis nesta temporada, como o excesso de chuvas, e o vendedor mais retraído com relação à oferta neste momento são os fatores que colaboram com os preços firmes no mercado interno.
Em curto e médio prazos, a expectativa é de um clima mais favorável aos avanços da colheita da safra de verão no Paraná e no Brasil Central e, consequentemente, da semeadura da segunda safra de milho.
Se os trabalhos no campo de fato avançarem, aumentando a oferta interna, a tendência é de que as cotações caiam no mercado brasileiro. De qualquer forma, segundo o analista da Scot Consultoria Rafael Ribeiro, a atenção ao clima e ao desenrolar da safra de verão e plantio da safra de inverno continua. No relatório de fevereiro de 2018 a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) revisou para baixo a produção brasileira.
Fonte: Canal Rural