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Notícia
Publicado em 02/02/2018

Argentina finaliza plantio da soja e área semeada cai 5,7%

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira, dia 1º, com preços mais baixos. O mercado intensificou o movimento de realização de lucros do dia anterior, após o vencimento de março ter subido 3,5% em janeiro.

O fraco resultado das exportações semanais americanas contribuíram para o recuo das cotações. As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2017/2018, com início em 1° de setembro, ficaram em 359 mil toneladas na semana encerrada em 25 de janeiro. O número foi o pior da temporada e ficou 42% abaixo da semana passada e 50% inferior à média das últimas quatro semanas.

Para a safra 2018/2019, foram mais 50,7 mil toneladas. Os analistas esperavam um dado entre 600 mil e 1 milhão de toneladas, somando as duas temporadas. As informações foram divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Alguns consultores de mercado apontaram ainda que as previsões climáticas indicam um clima melhor na Argentina nas próximas semanas. Lembrando que o persistente tempo seco na região produtora argentina garantiu a alta de janeiro nos contratos futuros.

No país vizinho, o plantio da soja para a safra 2017/2018 foi finalizado, segundo a Bolsa de Cereais do país. Os trabalhos avançaram 1,1 ponto percentual na Argentina desde a semana passada. A área semeada totalizou 18 milhões de hectares, representando recuo de 5,7% ante a safra anterior.

Brasil

O mercado brasileiro de soja teve mais um dia sem negócios e com preços em queda. Chicago e dólar recuaram, afastando os produtores, que estão focados no progresso da colheita.

 

Dólar e Ibovespa

Após quatro sessões de alta, o dólar voltou a cair ante a moeda local influenciado pelo mercado externo onde a divisa se enfraqueceu ante as principais moedas globais e as emergentes, refletindo o movimento de realocação de ativos em escala global. 

 Com isso, o dólar comercial desvalorizou-se 0,37%, cotado a R$ 3,169 para 

venda. Já o contrato futuro para março caiu 0,50%, rondando os R$ 3,18.

O Ibovespa encerrou em alta de 0,69%, aos 85.495 pontos. O volume negociado foi de R$ 12,345 bilhões.

Fonte: Safras & Mercado

 

Boi

O mercado físico de boi gordo permaneceu com preços entre estáveis a mais baixos nesta quinta-feira. Os frigoríficos seguem com dificuldades para adquirirem animais terminados devido às curtas escalas de abate.

Resta ao pecuarista esperar por algum repique nos preços da carne bovina no atacado para que os preços da matéria-prima possam reagir, o que pode ocorrer agora na primeira quinzena de fevereiro. Enquanto isso, as pastagens permanecem em bom estado de conservação, permitindo a retenção dos animais.

As margens de operação dos frigoríficos estão em níveis historicamente baixas, o que levanta suspeita de reajustes futuros ou na carne (alta) ou na arroba (baixa). 

O mercado atacadista também teve preços estáveis. A redução dos estoques de carne com osso pode ter colocado um piso nas cotações da carcaça, segundo a Radar Investimentos. Além disto, há relatos de grandes indústrias com mais apetite em pagar R$ 150 a arroba, com 7 dias ou 30 dias de prazo.

 

Previsão do tempo

Sul

Nesta sexta-feira, uma área de alta pressão atmosférica segue atuando no Sul do Brasil e mantém uma massa de ar seco na região, o que inibe a formação de nuvens carregadas. Assim, grande parte dos três estados da região terá tempo firme e maior amplitude térmica. A temperatura da tarde sobe mais e a umidade relativa do ar cai à tarde, com destaque para as áreas de fronteira com a Argentina. 

A exceção fica por conta apenas para o litoral do Paraná e litoral norte catarinense, onde ainda há condição para tempo nublado e eventual chuva fraca, devido aos ventos no oceano que trazem mais umidade

Sudeste

As instabilidades de uma frente fria na altura da Bahia ainda não dão trégua e mantêm nuvens carregadas sobre a região Sudeste. Chove de forma generalizada em grande parte do centro e norte de Minas Gerais e Espírito Santo, com trovoadas e rajadas de vento. 

Entre o nordeste de São Paulo e o Rio de Janeiro, ainda há muita nebulosidade e eventual chuva isolada, mas intercalada a grandes períodos de melhoria. No litoral de São Paulo, a umidade do mar traz nuvens e eventual chuva fraca. Já a maior parte do estado paulista fica com predomínio de tempo firme e a temperatura máxima da tarde volta a subir.

Centro-Oeste

Um corredor de umidade da Amazônia e áreas de instabilidade em diferentes níveis da troposfera continuam favorecendo chuvas persistentes e com acumulados elevados no centro e norte da região. Os maiores volumes de água se concentram entre Mato Grosso, Distrito Federal e Goiás, onde não se descartam os riscos para temporais. 

Além disso, o tempo mais fechado já não deixa a temperatura da tarde subir muito. A condição para chuvas diminui ainda mais na metade sul de Mato Grosso do Sul devido a uma massa de ar mais seco, que começa a ganhar força.

Nordeste

Há ainda condição para chuva forte e generalizada em grande parte da Bahia e nas áreas entre o sul do Maranhão e o sul do Piauí, com instabilidades associadas à presença de uma frente fria no oceano. A chuva vem com trovoadas, com elevado acumulado e não estão descartados transtornos em áreas de risco.

Apenas numa pequena área entre o nordeste baiano e o agreste da Paraíba é que o tempo segue firme e ensolarado, com temperaturas em rápida elevação no período da tarde. Em outras áreas do Nordeste, a chuva é mais isolada e com baixo acumulado.

Norte

Nesta sexta-feira a chuva ganha intensidade principalmente a partir da tarde e não se descarta o risco para temporais, acompanhados por ventos fortes no sul e leste do Amazonas e em todo o Pará e Rondônia. Em Roraima, o tempo seco segue predominando na faixa norte.

Fonte: Canal Rural

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