Cultivo foi criado pelo Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária da Argentina
O Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária Argentina (INTA) desenvolveu uma nova variedade de algodão em parceria com o Instituto de Genética do país vizinho. O cultivo é tolerante a imidazolinonas e permite economizar até 30% em herbicidas no cultivo.
“A conquista é um produto de um trabalho interdisciplinar entre a experimental de Chaco e o Instituto de Genética Edwal Favret do INTA Castelar”, esclareceu Maurício Tcach, especialista do INTA unidade Sáenz Peña, na província de Chaco, no Noroeste do país.
Segundo o técnico, “é o primeiro material desenvolvido na América Latina com possibilidades de uso comercial cuja implementação permite uma poupança de 30% no uso de herbicidas, o que se traduz em uma redução significativa de custos”.
Em referência ao trabalho, Techach especifou que “o material vegetal provém de linhas genéticas de algodão Gossipyum hirsutum L., selecionadas a partir das populações M2 obtidas mediante tratamento de sementes com ácido azídico e agregou: “As linhas que foram tratadas com o agente mutagênico, correspondem ao germoplasma desenvolvido pelo programa de melhoramento de algodão do INTA e se denominam SP 4172 e SP 45826”.
Para o técnico de Sáez, Peña, trata-se de “uma alternativa tecnológica importante” já existente em outros cultivos como girassol, arroz e milho utilizado como ferramente para a limpeza de campos. A novidade foi apresentada no Congresso Internacional do Algodão, realizado no município de Sáenz Peña, no Chaco, província que concentra a maior produção de algodão no país vizinho.
Fonte: Portal do Agronegocio