País concorre com os EUA na exportação de grãos e evita forte alta nos preços da commodity

A previsão de menor safra sul-americana de soja impactada pela seca provocada pelo La Niña tem elevado os preços da commodity na Bolsa de Chicago. Entretanto, as cotações poderiam ser mais elevadas, não fosse a forte concorrência brasileira para com os Estados Unidos como exportador do grão.

Segundo informações da Bolsa de Comércio de Rosário, entre setembro (quando tem início a safra americana) e dezembro de 2017, o Brasil exportou 6,5 milhões de toneladas de soja – valor duas vezes maior que o registrado no mesmo período da safra anterior.

Nesse mesmo intervalo, os Estados Unidos exportaram um montante 15% menor, totalizando 30 milhões de tons. Vale ressaltar que esse período é o qual acontece a colheita norte-americana e, consequentemente, onde são exportados os maiores volumes da safra.

Fonte: Portal do Agronegocio