A certificação oficial deve contribuir para ampliar e abrir novos mercados internacionais às carnes brasileiras
Em maio deste ano, durante a reunião anual da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em Paris, a entidade deverá anunciar o Brasil como país livre da febre aftosa com vacinação. A certificação oficial deve contribuir para ampliar e abrir novos mercados internacionais às carnes brasileiras.
No último ano, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) criou um comitê para preparar ações voltadas para o alcance desse objetivo. O grupo foi criado por meio de portaria do ministro Blairo Maggi, publicada na edição de 12 de maio no Diário Oficial da União.
O reconhecimento pela OIE deverá consolidar o processo de reconhecimento feito pelo Mapa. No início de dezembro, quando foram declaradas novas zonas livres da febre aftosa com vacinação no Amapá, Roraima, em grande parte do Amazonas e em áreas de proteção no Pará, finalizou-se nacionalmente o processo de erradicação da doença. Em abril, completaram-se 11 anos sem registro de ocorrência de aftosa no país.
Durante o 5º Encontro Nacional de Defesa Sanitária Animal (Endesa 2017), no Pará, no último mês, o ministro Blairo Maggi, falou do “coroamento de 60 anos de trabalho para o Brasil ser livre de aftosa com vacinação”.
Estratégia importante em relação ao enfrentamento da doença em curso é a execução do Plano Estratégico do PNEFA 2017-2026, com o objetivo de criar e manter condições sustentáveis para garantir o status de país livre da febre aftosa com vacinação e ampliar as zonas livres da doença (sem vacinação). Zona livre sem vacinação, representada pelo estado de Santa Catarina, manteve em 2017 seu status sanitário.
Fonte: Canal Rural