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Algodão: 2017 foi ano positivo para o setor
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Publicado em 03/01/2018

Enquanto alguns segmentos da agropecuária brasileira reclamaram da rentabilidade durante o último ano, os produtores da pluma estão bem satisfeitos

O ano de 2017 foi de comemoração para produtores de algodão, pois o tempo ajudou. No estado de Mato Grosso, a pluma rendeu 986 mil toneladas. Além disso, o custo de produção durante o ano caiu de R$ 9,2 mil por hectare para R$ 9 mil.

“Nós viemos para um cenário melhor, com uma safra mais robusta e satisfatória para o produtor. O cenário de consumo do algodão no mercado doméstico está melhorando e promete um futuro mais otimista. Entretanto, com uma oferta maior do que a demanda, a tendência é que tenhamos algodão suficiente para o consumo interno até para cobrir o período de entressafra”, analisou o consultor de mercado da FCStone, Edes Silveira.

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Enquanto alguns setores reclamam da rentabilidade durante o ano, os produtores de algodão estão bem satisfeitos, incluindo um agricultores do Centro-Oeste que faturou US$ 799 por hectare.

De acordo com Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção da pluma para a safra 2017/2018 deve alcançar 1,7 milhão de tonelada, o que representa um aumento de 10,5% na produção e de 11% na área plantada. A produção por hectare, por outro lado, pode chegar até 1,5 mil toneladas por hectare.

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“O produtor faz uma venda antecipada da colheita, com um planejamento de prospecção de área de plantio de algodão, o que demonstra a liquidez  maior do algodão em relação ao milho”, diz o presidente da Associação Matogrossense dos Produtores de Algodão (Ampa), Alexandre Schenkel.

A maior liquidez foi vista pelo mercado como grande alavancador de negócios. A cadeia produtiva do algodão na safra 2016/2017 movimentou cerca de US$ 135,5 de dólares em investimentos como insumos para a produção, melhorias nas fazendas, corretoras e classificadores da pluma. “Temos 60% da safra 2018 já comercializada. Isso quer dizer que o nosso planejamento já foi feito e o que vamos esperar é algum pico de alta para poder fazer a venda”, afirma Schenkel.

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Se depender da tecnologia, cada vez mais presente na cultura, 2018 promete ser um bom ano para o algodão. Agora, resta saber se o clima vai ser tão generoso como foi em 2017. “Nós dependemos de uma colheita boa da soja. Se não houver um atraso, teremos uma janela favorável de plantio de algodão. Mas, se atrasar, teremos uma a dependência de chuvas em abril e maio para poder finalizar com mais perfeição, com mais qualidade e, principalmente, mais produtividade na nossa safra”, diz o presidente da Ampa.

Fonte: Canal Rural

 

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