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Aftosa: SP adota nova programação para retirar vacinação em 2021
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Publicado em 07/11/2017

Alteração a ser aplicada em 2018 tem como objetivo uniformizar sistema adotado pelos demais estados da federação

O estado de São Paulo adotará em 2018 uma nova programação para vacinar o rebanho contra a febre aftosa. O objetivo, disse o secretário de Agricultura e Abastecimento, Arnaldo Jardim, em nota, é uniformizar o sistema com o calendário adotado pelos demais estados da federação, a fim de retirar a vacinação em 2021. Conforme o comunicado, todo o rebanho paulista será vacinado em maio de 2018, para que em novembro daquele ano tenha início a imunização apenas do rebanho com até 24 meses, concluindo a adaptação ao novo calendário. "Assim, não haverá problema no trânsito dos animais e de status vacinal entre os estados, com uma barreira imunológica para a retirada da vacinação", explicou o coordenador de Defesa Agropecuária (CDA), Fernando Gomes Buchala. 

Até 30 de novembro de 2017, deverão ser vacinados todos os bovídeos (bovinos e bubalinos) do rebanho paulista de 11 milhões de cabeças. Os animais vacinados em maio, que na época tinham até 24 meses, também devem ser vacinados. 

 

A retirada da vacinação contra a febre aftosa está prevista no Plano Estratégico 2017-2026 do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa, do Ministério da Agricultura. Para São Paulo, que pertence ao grupo IV, juntamente com os estados da Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Sergipe e Tocantins, a previsão é em 2021.
 
Para Arnaldo Jardim, a suspensão da vacinação em alguns anos trará ganhos de eficiência na Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) e redução de gastos para os produtores, atualmente estimado em R$ 670 milhões por ano. "Retirar a vacina significa diminuir o Custo Brasil, mas é preciso muita consciência na tomada da decisão. São Paulo tem apenas 4,5% do rebanho nacional, mas recebe 24% do rebanho total para terminação ou processamento final para exportação, por isso é preciso atentar para essa vulnerabilidade", afirmou. 

Fonte: Canal Rural

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