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O mercado físico segue com viés de queda nos preços do boi gordo. “Os frigoríficos ainda testam o mercado, reduzindo os preços de balcão. O movimento comprador perdeu força", disse o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.
Segundo ele, o lento escoamento da carne oferece respaldo a esse tipo de estratégia. A oferta de animais terminados permanece restrita, e sem indícios de alteração desse quadro no curto prazo.
Em São Paulo alguns frigoríficos começam a testar preços mais baixos. Indicação de balcão na região de José Bonifácio a R$ 148/150 a prazo. Enquanto que em algumas praças do estado ainda acontecem negócios acima de R$ 150.
Já a Scot Consultoria indica que as programações médias de abate atendem cinco dias, enquanto na semana passada, giravam ao redor de três a quatro dias. Este fator encoraja as indústrias a pressionarem as cotações, após a forte recuperação desde o início de agosto.
Nesta quinta-feira a JBS deixou de realizar a compra de gado em todas as praças. De acordo com o analista da Scot, Alex Lopes da Silva, a movimentação faz parte, provavelmente, de uma estratégia da empresa e não teria relação com a mudança na presidência da empreaa ou questões judiciais. “É uma estratégia para mexer com o mercado, tanto é que as ações da JBS subiram durante o dia, o que comprova que é um movimento calculado”, disse o analista.
Enquanto isso, os preços da carne bovina seguem estáveis no atacado. O escoamento da carne segue lento e deve se tornar ainda mais moroso durante a segunda quinzena do mês, período que tradicionalmente conta com menor apelo ao consumo.
Fonte: Canal Rural