Soja
A oleaginosa na bolsa de Chicago (CBOT) fechou a sexta-feira, 8, em queda. Apesar do cenário positivo, com boa demanda e preocupação com o clima nos Estados Unidos, os investidores preferiram realizar lucros e se posicionar frente ao relatório de setembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado nesta terça-feira, dia 12.
As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2016/2017 ficaram negativas em 366.400 toneladas na semana encerrada em 31 de agosto. Para a temporada 2017/2018, foram 1,52 milhão de toneladas. A estimativa dos analistas oscilava de 500 mil a 1,4 milhão de toneladas, somando as duas temporadas.
Além disso, o órgão americano anunciou a venda de 264 mil toneladas para a China por parte de exportadores privados. A queda do dólar frente a outras moedas mantém a soja americana competitiva e sinaliza fortalecimento da demanda. Além disso, preocupações com o clima no país americano sustentou as cotações lá fora durante o dia.
Os mais recentes boletins indicam clima seco para as próximas duas semanas no cinturão produtor, o que poderia comprometer o potencial produtivo, às vésperas da colheita. Além disso, houve preocupações com a passagem do furacão Irma nos estados do sul do país.
No Brasil a sexta-feira foi de calmaria na comercialização, ainda em ritmo do feriado. Os preços da soja ficaram de estáveis a mais baixos.
China
As importações de soja em grão da China totalizaram 8,45 milhões de toneladas em agosto, com elevação de 10% sobre igual mês de 2016. Os dados são da Administração Geral de Alfândegas e Portos da China. No acumulado de 2017, as compras chinesas somaram 63,34 milhões de toneladas, avanço de 16% sobre igual período do ano passado. O país asiático é o maior comprador de soja do mundo.
Fonte: Canal Rural