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Veja as raças bovinas que brilharam na Expointer
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Publicado em 04/09/2017

Short horn, normanda e wagyu estão entre os animais que despertaram a atenção e renderam prêmios para seus donos

Durante a Expointer, os bovinos são atração no parque pela quantidade: são 760 animais no pavilhão do gado de corte. Mas chamam a atenção também pelas características de cada raça. Na edição deste ano do evento, 22 estão presentes. Entre elas, as mais conhecidas, como angus, hereford, brangus, e braford.

“A raça angus ainda predomina na feira, com 15% dos animais inscritos. Já tem cerca de 10 anos que eles são os animais mais inscritos. Isto é cíclico, agora estamos no ciclo do angus, embora com uma redução em relação ao ano passado cerca de 30% a 40% de animais inscritos”, diz Pablo Charão, comissário-geral da Expointer.

Ele lembra de momentos em que outras raças se destacaram, como a charolês, que chegou a trazer 350 animais para a Expointer. Com 200 animais, a raça santa gertrudes também teve a sua edição de destaque.

A raça short horn é considerada a mãe de todas as raças. Primeira a ser registrada no mundo, foi também a primeira raça européia registrada no Rio Grande do Sul. E sempre é presença confirmada na Expointer.

“É a raça que mais entrou na formação de outras, como o charolês, o red angus, o santa gertrudes, o maneju, o tairentaise. Está na formação de todas estas outras raças”, diz o pecuarista Thales Medeiros Ferreira da Costa.

Outra raça presente na feira tem origem na França. A normanda tem a carne macia, uma qualidade boa de leite, com alto teor de proteína e gordura.

“Ela tem uma adequação de raça comercial, porque possui uma habilidade tanto de carne quanto de leite, uma característica mista. A nossa cabanha acaba mais voltada para a carne”, afirma o pecuarista Jorge Augusto Abreu.

O grande campeão da raça wagyu, originária do Japão, fez de uma cabanha a tetracampeã na Expointer. A carne dessa raça é considerada uma das mais caras do mundo. Um quilo do entrecôte pode chegar a R$ 500.

“É um gado que tem uma carne com bastante marmoreio. É o que o pessoal busca, comer uma carne boa. Essa raça é atração. O pessoal vem, tem curiosidade de saber porque é a carne mais cara do mundo”, diz o cabanheiro Leonel Bernardes.

 

O grande campeão da raça vai começar a ter o sêmen coletado, e a cabanha já pensa nos bons resultados do próximo ano. “Para vir aqui, tem que ser uma coisa de fundamento né? Os animais são bem preparados, bonitos”, afirma Bernardes.

Fonte: Canal Rural

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