Segundo representantes do Brasil, o país tem intensificado o controle, mas ainda precisa de mais profissionais
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e o Serviço de Inspeção e Sanidade Animal e Vegetal dos Estados Unidos (APHIS, na sigla em inglês) realizam desta quarta, dia 8, até a sexta-feira, 11, o treinamento “Primeira linha de resposta a um foco de influenza aviária de alta patogenicidade” , em Brasília.
Segundo a pasta, o curso internacional, que também vai repassar medidas a serem adotadas para enfrentar a doença de Newcastle, reúne representantes de países da Américas do Sul e Central.
Neste primeiro dia, foi realizada uma atividade prática no Hospital de Grandes Animais da Universidade de Brasília (UnB), com necropsia de aves, para demonstrar como é feita a coleta, preparação e o envio de amostras quando há suspeita de foco de influenza.
De acordo com o diretor do Departamento de Saúde Animal do Mapa, Guilerme Marques, o Brasil tem intensificado as ações nas fronteiras e nos sítios de aves migratórias transmissoras da doença para as aves comerciais. Além disso, segundo ele, o país possui um laboratório de referência mundial, o Lanagro de Campinas, capaz de diagnosticar a influenza em um curtíssimo espaço de tempo.
“Neste treinamento, estamos abordando as ações de choque, em até 24 horas nas proximidades dos supostos locais contaminados, em caso de detecção de focos da gripe aviária no Brasil”, ressaltou Marques.
Fonte: Canal Rural