Os preços do café passaram a trabalhar em campo misto nas bolsas internacionais no início da tarde desta quinta-feira (04).
Dados divulgados hoje no 3º levantamento do café, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), apontam uma estimativa para a safra de 2025 do Brasil de 55,2 milhões de sacas beneficiadas. "Mesmo este ano sendo caracterizado por ser um ciclo de baixa bienalidade, o volume estimado aponta um crescimento de 1,8% em comparação com o resultado obtido em 2024. A produção estimada de café em 2025 é influenciada pela recuperação de 3% na produtividade das lavouras na média nacional, saindo de 28,8 sacas por hectare em 2024 para 29,7 sacas por hectare neste ano", completa ainda o boletim.
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Segundo boletim do Escritório Carvalhaes, o padrão climático continua imprevisível no Brasil, com secas, chuvas irregulares e frentes frias que trouxeram neste inverno geadas e queda de granizo em cafezais das principais regiões produtoras, afastando a possibilidade de uma safra recorde em 2026. Além disso, o mercado vive um cenário de estoques em níveis historicamente baixos, tanto nos países produtores como nos consumidores, e uma desorganização no comércio internacional com o tarifaço dos EUA.
Perto das 12h20 (horário de Brasília), o arábica trabalhava então com queda de 125 pontos no valor de 384,00 cents/lbp no vencimento de setembro/25, um aumento de 385 pontos negociado por 377,50 cents/lbp no de dezembro/25, e um ganho de 335 pontos no valor de 365,15 cents/lbp no de março/26.
O robusta registrava alta de US$ 8 no valor de US$ 4,610/tonelada no contrato de setembro/25, uma baixa de US$ 20 cotado por US$ 4,434/tonelada no de novembro/25, e uma perda de US$ 17 no valor de US$ 4,354/tonelada no de janeiro/26.
