Os preços do café trabalhavam com forte avanços nas bolsas internacionais no início da tarde desta segunda-feira (14), pressionados pelos desdobramentos da taxação de Trump ao Brasil e demais países produtores.
De acordo com boletim do Escritório Carvalhaes, o Brasil é responsável por mais de 35% da produção mundial de café, o consumo global está em alta, e com os seguidos problemas climáticos em todos os principais países produtores, não existem estoques (tanto nos países produtores como nos consumidores). Se a decisão das novas taxas americanas para os cafés do Brasil for mantida, isso deve atrapalhar e punir os centenários negócios do produto entre brasileiros e americanos.
Segundo o analista de mercado e diretor da Pharos Consultoria, Haroldo Bonfá, com essa taxação, o setor cafeeiro brasileiro têm um problema sério pela frente, que precisa ser rapidamente negociado, para que o país consiga cumprir os compromissos de exportações.
Por volta das 12h40 (horário de Brasília), o arábica trabalhava com queda de 130 pontos no valor de 288,60 cents/lbp no vencimento de julho/25, um ganho de 1.050 pontos negociado por 297,00 cents/lbp no de setembro/25, e um aumento de 910 pontos no valor de 289,55 cents/lbp no de dezembro/25.
O robusta registrava alta de US$ 59 no valor de US$ 3,570/tonelada no contrato de julho/25, um avanço de US$ 169 no valor de US$ 3,385/tonelada no de setembro/25, e um ganho de US$ 161 no valor de US$ 3,331/tonelada no de novembro/25.
Fonte:
Notícias Agrícolas