O mercado do açúcar opera em alta nesta quarta-feira (25), impulsionado pela queda nos preços do petróleo. O contrato julho/25 é negociado a 15,94 cents de dólar por libra-peso na Bolsa de Nova Iorque, com valorização de 1,08%, enquanto o contrato para outubro/25 é cotado a 16,51 cents, alta de 0,92%. Em Londres, o açúcar também reage positivamente, com o contrato de agosto negociado a US$ 476,10 por tonelada, avanço de 1,73%.

A recuperação do adoçante ocorre após a intensificação da queda no petróleo e na gasolina, motivada pelo anúncio de cessar-fogo no conflito entre Israel e Irã feito pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A sinalização de trégua reduziu as preocupações com uma possível interrupção no fornecimento de petróleo no Oriente Médio, aliviando parte do risco geopolítico que sustentava os preços da energia.

Esse cenário influencia diretamente o setor sucroenergético, já que preços mais baixos de petróleo podem afetar a competitividade do etanol frente ao açúcar, levando as usinas a reavaliar o mix de produção. No entanto, a demanda baixa e as altas produtividades nos países produtores devem limitar os ganhos. Além disso, países como a China e o próprio Estados Unidos passam por instabilidade econômica, o que gera maior pressa negativa para o adoçante.