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Trigo e milho sobem, mas soja cai
O milho registrou recuperação após sessões de queda
Publicado em 06/05/2025 15:00
Notícia
A soja, por sua vez, apresenta leve baixa em Chicago - Foto: Divulgação

Agrolink - Leonardo Gottems

Segundo a TF Agroeconômica, o trigo abriu a semana em alta nos Estados Unidos, com o contrato de julho cotado a US$ 535,50/bushel (+4,25). A valorização é impulsionada pela falta de chuvas previstas em Dakota do Norte, região chave para o trigo de primavera. O USDA informou que o plantio dessa variedade atingiu 44% da área prevista, superando a média dos últimos cinco anos. Já o trigo de inverno teve melhora nas condições, com 51% das lavouras classificadas como boas ou excelentes.

 
 

 

“O trigo está sendo negociado em alta nos mercados dos EUA, influenciado pela falta de chuva esperada para o resto da semana em Dakota do Norte, o principal estado produtor de primavera que precisa de umidade para reverter as atuais condições de seca e avançar no plantio”, comenta.

A soja, por sua vez, apresenta leve baixa em Chicago. O contrato de julho caiu para US$ 1043,75 (-1,75), pressionado pela queda no petróleo, forte oferta sul-americana e bom ritmo do plantio nos EUA, que alcançou 30% da área estimada. No Brasil, a Conab atualizou a colheita para 97,7% da área apta, levemente acima da média histórica.

 
 

 

“Embora a perspectiva de negociações entre os Estados Unidos e a China continue sombria, a soja está sendo negociada em leve baixa nesta manhã em Chicago. A queda no preço do petróleo, a pressão da soja sul-americana e o bom andamento do plantio nos EUA contribuem para a tendência de queda”, completa.

O milho registrou recuperação após sessões de queda, com o contrato de julho subindo para US$ 456,50 (+2,25). A leve valorização decorre de recompras por parte dos investidores, apesar do avanço no plantio nos EUA, que atingiu 40%. A previsão climática indica condições favoráveis para continuidade dos trabalhos no cinturão produtor. No Brasil, os preços seguem pressionados, com queda nas cotações da B3 e do CEPEA.

 

 

 

“O milho está sendo negociado um pouco mais alto em Chicago após as quedas significativas das sessões anteriores. Os investidores estão comprando diante de um mercado que mostra sinais de supervalorização, enquanto aguardam um acordo concreto nas negociações dos EUA com países que buscam evitar os danos das tarifas impostas pelo governo Trump”, conclui.

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