Agrolink - Leonardo Gottems

No mercado do milho do estado do Rio Grande do Sul, as vendas já atingiram mais de 55% da produção, de acordo com informações da TF Agroeconômica. “As dificuldades de compra de milho, já presentes em outros estados, começam a aparecer no RS também. Com produtores e armazenadores focados na safra da soja, mercado se ressente de ofertas de milho disponível e, com isso, o comprador sujeita-se à vontade do vendedor, pois não tem opção de onde originar milho”, comenta.

Mercado travado em Santa Catarina, com agricultores preocupados com a soja, deixando milho para depois. “O mercado de milho no estado de Santa Catarina está com negociações travadas. Os produtores estão fortemente focados na colheita da soja, deixando a comercialização do milho em segundo plano no momento. Cooperativas locais estão pagando R$70,00 em Campo Alegre, R$ 69,00 em Papanduva, R$71,00 para o oeste do estado e R$ 71,00 para a região serrana”, completa.

No Paraná, os preços atingem o maior patamar histórico. “O mercado de milho no PR segue na mesma situação de SC, a colheita da soja tem mantido os produtores ocupados, o que limita a comercialização do cereal neste momento. Preços e Ofertas: Para retirada imediata, em março de 2025, o valor é de R$ 80,00 por saca (FOB) nos Campos Gerais. Para entregas em abril de 2025, o preço é de R$ 82,00 por saca, com pagamento previsto para o início de maio de 2025 (CIF fábrica na região dos Campos Gerais)”, indica.

No Mato Grosso do Sul, os preços subiram 63,25% desde a colheita, em julho. “O mercado de milho em Mato Grosso do Sul apresentou hoje as seguintes cotações: Em Dourados, os preços para o milho estão em R$ 75,00 por saca, na cotação do comprador, enquanto o preço para o vendedor é de R$ 78,00 por saca. Em São Gabriel do Oeste, o preço para os compradores é de R$ 72,00, enquanto o preço para os vendedores é de R$ 76,00 por saca. A diferença de preços nesta região também é influenciada pela oferta local e as negociações entre quem compra e quem vende”, conclui.