Até a última sexta-feira (28), o Mato Grosso havia colhido 82,3% dos 12,66 milhões de hectares estimados para a safra de soja 2024/25, registrando avanço de 16,14 pontos percentuais ao longo da semana. 

O índice segue 2,36 pontos percentuais atrás do registrado no mesmo período do ano passado, no entanto, avançou 4,86 p.p. com relação a média dos últimos cinco anos, de acordo com levantamento do Imea. 

Esse avanço nas atividades de colheita propiciou também a sequência dos trabalhos de plantio da segunda safra de algodão e de milho. 

No caso do algodão, o plantio no estado foi oficialmente concluído no último dia de fevereiro, ficando com uma semana de atraso ante a temporada passada, mas 0,10 p.p. a frente da média dos últimos cinco anos. 

“O clima nos próximos dois meses será determinante para o bom o desenvolvimento do algodão, principalmente para as áreas que foram semeadas mais tardiamente”, destacam os técnicos do Imea. 

Já no caso do milho, as atividades de semeadura avançaram 17,8 pontos percentuais na última semana, atingindo marca de 84,05% das lavouras estimadas. O índice segue 5,1 p.p. atrás da temporada 2024, mas também superou a média dos últimos cinco anos que é de 84,02%. 

A preocupação fica agora para o restante do plantio, uma vez que a janela ideal de semeadura mato-grossense se encerrou no último dia 28 de fevereiro. 

“É um ponto de atenção, mas não é um prego na cruz que vá definir uma má produtividade. Vamos ter uma boa parte das áreas que vai precisar de uma quantidade maior de chuva no final do ciclo. É um desafio de como as chuvas vão se comportar, principalmente, lá em meados da segunda quinzena de abril, período que vai ser decisivo para formação e conclusão dessa produtividade da segunda safra do estado”, afirma Cleiton Gauer, Superintendente do Imea.