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Café: NY intensifica altas e contrato dezembro testa níveis acima de US$ 3,25/lb nesta 6ª
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Publicado em 06/12/2024

 

O mercado do café segue intensificando seus ganhos na Bolsa de Nova Yorke nesta sexta-feira (6). Perto de 12h40 (horário de Brasília), as cotações do arábica subiam mais de 3%, levando o contrato dezembro aos 324,50 cents de dólar por libra-peso, o maio a 321,95 e o julho a 316,35 centavos/lb. Na Bolsa de Londres, os futuros do robusta também sobem forte. 

As altas dos futuros do café nas bolsas internacionais aocntece mesmo diante de novos ganhos do dólar frente ao real nesta sexta. A moeda americana volta a subir, tinha 0,9% de avanço perto de 12h55, testando os R$ 6,06. Assim, no mercado brasileiro, o dia é positivo também para a formação dos indicativos, mesmo que os novos negócios ainda estejam lentos diante da pouca oferta da safra atual ainda a ser comercializada. 

Após as quedas fortes, no início da semana, em um movimento de realização de lucros, reposicionamento e ajustes, os contratos de café na ICE Futures US e na ICE Europe, registraram mais dia desta semana trabalhando em alta, com ganhos expressivos", afirma o diretor do Escritório Carvalhaes, Eduardo Carvalhaes.

O especialista complementa dizendo que o avanço que volta a acometer os preços são, ainda, reflexo de fundamentos já conhecidos pelo mercado. 

"Os problemas climáticos persistem e são globais, prejudicando a produção de café em todos os principais países produtores; os estoques de segurança são baixos, tanto nos países produtores como nos consumidores; após a chegada das chuvas, e a consequente abertura da principal florada, as informações sobre queda forte de flores nos cafezais brasileiros são crescentes, apontando para uma quebra significativa de volume na próxima safra brasileira de café 2025; a aproximação do período de inverno no hemisfério norte, quando o consumo de café cresce significativamente, e a resistência dos cafeicultores brasileiros em vender café nestes meses finais de 2024. Há estimativas de que apenas 20 % da atual safra brasileira 2024 ainda esteja em mãos de produtores". 

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